(30) 𝐖𝐞𝐚𝐩𝐨𝐧

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— Eu não bebo

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Eu não bebo.

Para tudo há uma primeira vez, querida. — Kennedy falou calmo me erguendo uma cerveja e eu respirei fundo.

Okay, Kristen você apenas finge beber. Você sabe fazer isso muito bem.

Peguei a cerveja da sua mão e fiquei olhando para Kennedy, ele não desviou o olhar um só segundo.

Está com medo de beber? — Ele falou com um sorriso nos lábios.

Era assustador esse seu sorriso.

Respirei fundo e virei a garrafa na boca e bebi metade dela, o que me fez fechar os olhos ao sentir o líquido descer na minha garganta de uma vez.

Meus tios não estavam em casa, o que me fez ficar irritada por estarmos só eu e ele em casa. Sozinhos denovo.

Isso aí. Agora bebe mais. — Me entregou um copo de vodka e eu lhe olhei.

Aquele merda estava tentando me embriagar. Pena que não vai conseguir assim tão fácil.

04:32

Tudo está rodando, eu acho que bebi demais. Desde que comecei a beber não vi Kennedy pegar uma só garrafa de cerveja.

Vem, Kristen. — Kennedy falou pegando na minha mão e eu a solto.

Não... me toca. — Falei com a voz lenta por causa da bebida.

Deixa disso e vamos. — Me pegou nos braços e fechei os olhos.

Logo entramos em um quarto,o dele provavelmente,e ele me pôs na cama e logo veio por cima de mim

Porra, Kristen. Você não sabe quanto tempo eu esperei por isso denovo. — Ele sussurrou no meu ouvido e pressionou sua virilha na minha. — Você não sabe quanto tempo esperei para ter você aqui de novo.

Para, Kennedy. —  Gritei ao sentir seus dedos passearem no meio dos meus seios.

Fica quieta e aproveita. — Falou arrastado enquanto mordiscava meu pescoço.

Deus por favor, não deixe que ele me toque denovo, eu te imploro.

Quando ele chega na barra da minha calça, e começa a descer, a porta se abre rapidamente e um grito soa no quarto. Tio.

QUE PORRA É ESSA. — Ele gritou e senti Kennedy rir por cima da minha calcinha que já dava para vê-la

Nada papai. — Ele falou e eu olhei para meu tio que me olhava atentamente.

Ele sabe. Ele sempre soube.

Solta ela. — Ordenou e Kennedy apenas passou o dedo por cima da minha calcinha.

Ou o que?

Eu te mato. — Apontou uma espingarda na direção do filho e eu engoli em seco ao senti-lo enfiar um dedo em minha intimidade.

Eu quero gritar mas nada sai da minha garganta.

Nossa papai, você teria coragem de matar seu próprio filho por causa dela? — Ele falou e eu comecei a chorar por causa dos seus movimentos.

Por favor, faça-o parar.

—  Teria. E muita. — Ele falou arrumando o gatilho e falou novamente. — Solte ela, Kennedy.

Mas ela está gostando, não é Kristen? Me perguntou e eu apenas fechei os olhos deixando as lágrimas escorrerem. — Viu pai ela está gostando. — Ele falou ainda movendo seu dedo dentro de mim e escutei o som de tiro.

Ele havia atirado na coxa de Noah. Como eu sei? Minha calça estava vermelha de sangue que escorria da sua coxa.

Tio. — Falei e ele veio até mim e chutou Kennedy para longe que gemeu de dor.

Vá embora Kristen. — Ele ordenou e eu vi arrependimento em seu olhar. — Volte para Bel Air e esqueça da nossa existência para sempre. Por favor.

Assim fiz, saí da casa sem ao menos pegar minhas roupas fui até meu carro ainda sentindo minhas mãos trêmulas.

Minha mente estava longe até ouvir meu celular apitar e eu ignoro e começo a dirigir para fora do sítio.

HORAS DEPOIS
(Manhattan Beach)

Estava em uma pensão, por que havia ficado de noite, e resolvi ver a mensagem que havia chegado enquanto ainda estava no sítio

- Você vai vai conseguir ficar longe de mim por muito tempo.

Quem é você?

- Descobrirá em breve, apenas
esqueça o que aconteceu essa noite.

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