(24) 𝐓𝐫𝐚𝐢𝐭𝐨𝐫.

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Eu nunca fui de demonstrar o que eu sinto

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Eu nunca fui de demonstrar o que eu sinto.

É que eu nunca consegui me entregar de tal forma é que eu tenho tanto medo de me machucar que acabo machucando a pessoa que se apaixona por mim.

Por não saber o que falar é que eu não sei explicar pro meu eu que talvez o medo abre mais a ferida tanto medo envolvido mesmo quando eu estou amando.

Parece que algo está me incomodando mas no fundo o que incomoda é o que aprisiona o medo é difícil se acostumar com rosas depois de ter conhecido apenas os espinhos.

Amor, você está aí? — Bati na porta do meu quarto e vi a minha garota escrevendo algo.

Ela sempre está desenhando nmas ninguem consegue descobrir o que ela desenha.

Oi anjo, o que houve? — Ela perguntou fechando o caderno rapidamente.

O que ela tanto esconde nesse caderno desgraçado?

Eu só vim conferir se você estava bem, linda.

Merda, o que tá acontecendo comigo?

Sim, anjo eu estou bem.

Vai se arrumar. — Ordenei e ela me olhou confusa com a minha mudança de humor.

Por que?

— Você me pediu para lhe ensinar coisas da gangue. Agora vá antes que eu mude de ideia. — Vi seus olhos criarem um brilho inexplicável e ela me deu um selinho e saiu correndo para dentro do closet.

MINUTOS DEPOIS
(treinamento)

Pegue-a. — Apontei para um revólver e Kristen foi até lá e como sempre ela me obedeceu. Agora mire naquele boneco de pano ali.

— Eu não consigo, Hacker, ele está muito longe. — Ela disse e eu fui obrigado a revirar os olhos.

Bom... Então finja que é hum... A Nachata. —  Falei arrumando o revólver na sua mão. — Agora atire.

Um. Três. Cinco. Seis tiros ecoaram pelo sótão.

Eu consegui? —  Kristen perguntou, ela tinha fechado os olhos, me olhando

Porra, você matou ela. — Falei rindo e Kristen olhou para o espantalho cheio de furos dos tiros.

Cacete! — Cobriu a boca com a mão do revólver e eu ri mais ainda pela sua reação. — Queria que fosse a Natasha mesmo e não um boneco de pano.

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