Elizabeth Swan R, com a ideia de voltar para a cidade natal na intenção ajudar a irmã mais velha e entender o que está acontecendo com a mesma. Acabar por não imaginar que a partir daí irá se meter numa grande locura como lobos, vampiros e até mesmo...
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ELIZABETH SWAN R.
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A LUA VERMELHA PREENCHIA os céus naquela noite. Sentia a magia correr em minha veias como cobre, me machucando, o suor e o calor percorriam meu corpo e o no céu de minha boca eu carregava um gosto do ferro de sangue.
O medo, a angústia e o desespero me preenchiam, mesmo sabendo que talvez aquela sempre tivesse sido meu destino.
Eu estava num quarto que tinha uma varanda bem de frente para onde sacrifício seria feito. Mulheres vinheram nos aposentos, me deram banho, pentearam meus cabelos lisos e os deixaram soltos, colocaram um vestido branco quase por transparente em mim e saíram assegurando que em algumas horas viriam me buscar.
Morrer pela aqueles que você ama, não parece uma má ideia. Principalmente, se tratando da liberdade de uma nação nova e de um povo feliz em paz.
Não estava pronta para partir. Mas não se trava de eu estar ou não pronta é por o que viria depois de minha morte para o bem sas pessoas que amava.
A portas enormes de meus aposento é aberta revelando uma mulher com o olhar doloroso no rosto, ela estava ao lado de meu companheiro que vestia roupas pretas que carregava uma pequena caixa em mãos.
Minha mãe me cobre com seus braços me mantendo firme em seu colo.
── Eu tentei tanta vezes impedir isso...
── Não é culpa sua. ── não deixo que se culpe por o destino triste que eu carregava.
── Tem que haver um jeito de nós... ── encara Klaus que nega abaixando a cabeça.
Ela vira-se para mim e olha em meus olhos como se eu fosse a coisa mais preciosa que estivesse em sua frente.
── Quando acontecer apague suas memórias. De todos eles. ── peço sabendo que ela havia entendido o que queria dizer com aquilo.
As lágrimas descem por meus olhos me deixando a certeza que era mil vezes melhor doerem em mim no que neles.
── Nós temos que ir... ── Klaus indaga.
Ele não olhava em meus olhos, como os meus que suplicavam por o dele. Mas não acontecia, ele não consegui e se próprio impedia de fixar-se em mim como sempre fez.
Minha mãe confirma com a cabeça e me abraça mais uma vez. Antes que ela vá, lembro de algo que havia me esquecido totalmente.
── Jadis me pediu para entregar isso a você. ── entrego o pequeno frasco que continha um tipo de elixir nele.
Ela encara o frasco e o pega parecendo ver algo que apenas a mesma conseguia ver.
── O tempo acabou, Vivian. ── Klaus alerta e a mesma confirma com a cabeça.
