Satan Reincarnate [PT-BR]

Limpe minha mente

Acordei esta manhã, não me lembrando imediatamente dos eventos da noite passada. Eu não tinha cafeteira, então decidi ir a um café.

Levantando-me com um espreguiçar e um bocejo, fiz uma pequena dança. Olhei para baixo e percebi que ainda estava com minhas roupas nojentas da noite passada. Comecei a me lembrar.

"Estúpidos bêbados fodidos" eu murmurei enquanto esfregava os olhos.

Eu grogue fui até a minha mala e tirei um par de moletons e uma regata preta folgada. Puxei a calça por cima da regata e vesti um Converse. Lavei o rosto, nem me dei ao trabalho de retocar a maquiagem. Escovei meu longo cabelo loiro encaracolado e coloquei uma presilha nele. Vesti uma jaqueta, peguei minha bolsa e fugi.

Desci as escadas correndo e encontrei um dos homens mais atraentes que já vi. Bem, número dois. Você sabe quem é o primeiro. Ele tinha cabelos castanhos mais compridos, uma barba por fazer e era um pouco mais alto do que eu.

"Oh meu Deus, eu sinto muito." Eu disse me afastando.

"Oh Deus, você está bem!?" Ele parecia preocupado.

"Sim, estou bem." Eu disse sorrindo. "Qual o seu nome?" Ele perguntou.

"Umm... Angelina." Eu disse hesitante.

Ele estendeu a mão para a minha e eu a apertei.

"O meu é Stacy." Ele disse calorosamente.

Nossas mãos ainda estavam entrelaçadas, e eu podia ver a luxúria em seus olhos enquanto ele olhava para mim de cima a baixo.

Seus olhos eram como assistir a trens acelerando em seu caminho através de oceanos azuis profundos, protegidos por uma tempestade de chuva.

É como se eu pudesse ouvir a chuva e o trovão, fiquei tão perdida que era quase como se eu estivesse lá. Eu repentinamente tirei minha mão das dele e olhei para baixo.

"Eu deveria ir. Espero vê-lo novamente, Stacy." Eu disse sedutoramente. Talvez eu tenha exagerado um pouco na parte sedutora. Tanto faz.

Eu me virei e fiz meu caminho para o meu pequeno Volvo cinza. Abri o porta-malas e descarreguei a lata de gasolina no tanque. Joguei-o de volta no porta-malas e liguei meu GPS.

"'Arcadia Kaffee' ooh. Isso soa bem." Eu disse encantado.

Recuei e dirigi alguns quarteirões para a esquerda, uma vez para a direita. Eu estacionei e sentei-me com um menu.

A garçom se aproximou de mim e, entediada, perguntou o que eu queria.

"Posso ter um creme irlandês torrado escuro com leite de baunilha açucarado?" eu disse animada. Eu nunca tinha tentado isso antes.

"Você gostaria de comer mais alguma coisa?" Ela perguntou educadamente.

"O que você recomenda?" Perguntei. Tudo parecia tão apetitoso.

"O croissant de açúcar e canela é sempre o meu favorito." Ela gentilmente comentou.

Olhei para o crachá dela e sorri.

"Obrigado, Katherine. Eu quero isso." Eu disse enquanto olhava timidamente para baixo.

Ela pulou para a cozinha.

Peguei meu telefone e o abri. Liguei para o celular do meu pai, ele me disse para fazer o check-in e eu esqueci.

Assim que começou a tocar, desligou.

"PORRA!" Eu gritei, as pessoas olhando em minha direção visivelmente assustadas.

"Calma, Angelina." Disse uma voz suave, profunda, alemã atrás de mim. Eu congelo.

Eu ouvi uma cadeira ranger, e o baque de pés pesados ​​vindo em direção à minha mesa. Ele se sentou no assento de frente para mim, sorrindo sombriamente. Eu não disse nada, apenas fiquei olhando. Ele ainda não parecia sóbrio e ainda estava com as mesmas roupas. Eu me virei e vi o mesmo carro preto da noite passada com os outros três encostados nele olhando para mim.

Eu me virei lentamente.

"Eu disse que te veria de novo." Ele parou de sorrir quando agarrou a gola da minha jaqueta e se inclinou até que estivéssemos a apenas alguns centímetros de distância. A tentação era forte, mas ele me assustou.

"Durmiu o suficiente, linda?" Ele disse enquanto brincava com um cacho solto perto da minha orelha. Eu o empurrei.

"Que porra é essa" eu rosnei. "Você ainda cheira a álcool."

Tudo o que ele fez foi se inclinar para trás e sorrir, e as pessoas olharam para mim sagradamente ofegantes.

"Fique longe de mim, seu porra" Eu ainda estava puta.

Ele agarrou meu joelho debaixo da mesa, e restringiu meus movimentos com a outra mão.

"Cuidado com essa sua linda boca antes que eu a corte." Ele disse enquanto segurava meu rosto.

"Não me chateies." Eu estava com medo, só não queria ceder a ele.

Cruzei os braços e bati no pé dele com o meu. A garçonete veio e ccolocu minha comida e café enquanto sorria para mim. Sentei-me lá, comendo e bebendo enquanto ele estava apenas sentado e assistindo. Olhando fixamente. Ele começou a usar a língua para brincar com o piercing no lábio, e eu dobrei mentalmente. Paguei, levantei e corri para o lado oposto. Quando olhei para trás, o vi bater na bunda da garçonete algumas vezes.

Achei que tinha me livrado dele, até que ele me pressionou contra a parede do lado de fora. Aproximando.

"Que porra você quer!" Eu gritei para ele. "Nós nos encontramos uma vez ontem à noite! Por que você está tão obcecado?"

Ele não disse nada. Tudo o que ele fez foi levantar minhas mãos acima da minha cabeça contra a parede.

Ele olhou para mim, e eu passei de desejá-lo a temer pela minha vida em questão de segundos. Eu só queria limpar minha mente.

***