capítulo 3

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Marie ON

Marie: não mãe eu não vou nesse jantar - falo caminhando até meu carro e ela vem atrás de mim

Mãe: filha esse jantar será importante para seu pai você precisa ir - fala e eu reviro meus olhos

Marie: mãe o pai tem vários desses jantares todos os meses, tenho certeza que ele vai superar se eu não for a mais um deles - falo já quase perdendo minha paciência

Mãe: mais dessa vez ele quer toda a família reunida, a família Witter vai estar presente e vai ser maravilhoso se você vier - fala e eu finalmente entendo o motivo da incistencia dela

Marie: eu não vou - falo entrando no carro

Mãe: MARIE - grita batendo vidro da janela, então abaixo o mesmo

Marie: tchau mãe - falo acenando em seguida começo a dirigir deixando ela para trás

Aonde já se viu ela aparecer na porta do meu trabalho para tentar me convencer a ir nessa droga de jantar, meus pais sabem muito bem que eu odeio esses jantares políticos deles, que eu odeio me envolver com essas pessoas falsas e tóxicas, esse até foi o motivo de eu ter saído de casa. Eu sinceramente achei que meus pais já tinham se convencido que eu não iria mais participar desse tipo de coisa é fiquei grata por eles terem me deixado em paz durante seis meses, mais agora só porque a droga da família Witter vai estar presente eles estão querendo que eu participe dessa droga de jantar.

Mais agora que eu não irei mesmo, até porque sei que o único motivo para meu pai estar insistindo tanto na minha presença é por que o inútil do Roberto Witter ter uma quedinha por mim e papai adora ficar me jogando para cima daquele velho babão, mais até parece que irei perder minha juventude com um velho de barrigudo de sessenta anos que tem idade para ser meu avô. Eu sempre entendi que meu pai ama mais a política do que a própria família, mais eu nao irei me sacrificar para que ele consiga um cargo melhor, se ele quer casar alguém com aquele velho que case minha irmã Gisele, ela sim adorar todo o luxo que o trabalho de nosso pai nos proporcionou.

Mais não vou ficar pensando nisso agora pois hoje o dia será produtivo, irei passar a tarde no hospital com minhas crianças e nada irá me abalar, nem mesmo minha mãe que parece mais um cachorrinho correndo atrás do meu pai e fazendo tudo o que ele pede, até mesmo tentar entregar sua filha mais nova para um velho barrigudo.

Vou o caminho todo tentando me distrair e por mais que eu tente não pensar nisso, é impossível, pois é doloroso para mim ter que aceitar que meus próprios pais tem coragem de me jogar para um velho com idade para ser meu avô, em troca de uma posição social melhor, mais eu não sou um objeto de troca e nunca irei aceitar essa loucura, não me caso com Roberto nem morta...na verdade prefiro a morte do que ter alguma coisa com aquele verme nojento.

Conheci Roberto no meu aniversário de quinze anos e ele consegui estragar minha noite correndo atrás de mim durante a festa toda, aí vocês imaginam como foi constrangedor para uma garota de quinze anos ter que ficar fugindo de um velho trinta e oito anos mais velho. Naquela época eu tinha acabado de completar meus quinze anos e ele já eram um senho de cinquenta e três anos, era para meus pais terem ficado horrorizados quando perceberam que o homem estava me perseguindo, mais quando fui pedir ajudada papai disse que eu deveria aproveitar minha sorte e tentar um relacionamento com aquele velho nojento.

Aquilo foi a gota da água para mim, então passei a evitar ir nos mesmos lugares que aquele velho e assim que completei dezoito anos comprei um apartamento com minhas economias e passei a morar sozinha. Já tem três anos que não vejo Roberto e achei que o interesse dele em mim tinha passado mais pelo visto nada mudou, ele continua sendo um nojento e eu continuo sentindo nojo dele, e pelo visto será assim para sempre.

Saio dos meus pensamentos quando chego no hospital, então estaciono meu carro e assim que saio do mesmo caminho para dentro do local, então sigo para a areia onde ficam as crianças já em fase terminal. Eu sempre adorei crianças e fico triste em saber que muitas delas não terão a oportunidade de crescer e realizarem seus sonhos, então tento alegrar suas vidas nos poucos tempo que lhes resta.

[...]

Passo praticamente o dia todo brincando com as crianças e por volta das sete da noite, me despeço dos pequenos que já estão cansados por conta das brincadeiras e também pelos medicamentos, em seguida caminho para fora do quarto e assim que atravesso a porta de saída da alá infantil, esbarro com uma enfermeira alta...ou era isso que eu achava até eu levantar meu rosto e dar de cara com um corpo masculino musculoso e lindos olhos claros me olhar por debaixo de uma máscara de zebra.

Sério eu estava quase rindo quando vi aquelo, mais reparei que ele segurava uma arma em sua mão e tinha outros homens armados e vestidos de preto com ele, e um deles empurrava uma cadeira de rodas aonde tinha um homem todo enfaixado. Ainda surpresa com a situação, olhei ao redor e todos estavam em silêncio, aparentemente com medo do assaltante, então pensei em dar meia volta e fingir que não vi absolutamente nada, mais o homem mascarado segurou firme no meu braço e saiu me arrastando com ele.

Marie: me solta seu maluco, o que pensa que está fazendo? Me solta agora - falo tentando soltar meu braço de seu aperto

_ para de drama mulher, eu não vou te sequestar - fala parecendo intediado

Marie: então porque está me arrastando com você? - pergunto confusa

_ porque é mais emocionante sequestrar uma moça bonita ao invés disso aqui - diz apontando para o homem todo machucado na cadeira de rodas - e também porque quero seu número

Marie: você é maluco - falo assim que ele me solta em frente a um carro

_ sou esquizofrênico sua preconceituosa - fala tirando a máscara e eu quase não ao ver um homem muito gato

Marie: porque você está vestindo essas roupas? - pergunto tentando disfarçar meu encanto por ele

_ porque achei divertido me vestir de enfermeiro para sequestrar essa múmia - fala novamente apontando para o homem machucado que agora está sendo colocado em um carro preto

Marie: e porque você não pegou um uniforme masculino? - pergunto achando graça

_ porque acho que os enfermeiros homens são preguiçosos, você acredita que não encontrei nenhum no local onde eu estava escondido, aí tive que pegar esse mesmo, mais eu fico gostoso em qualquer roupa - fala dando de ombros e desse vez teri que concordar

Marie: então você não vai me sequestrar mesmo né? - pergunto olhando para ele

_ se você me passar seu número não - fala sorrindo

Marie: tudo bem eu te passo meu número, mais só se você me falar seu nome - falo olhando para ele

_ meu nome é Ethan Moreau, sou esquizofrênico e o chefe da maior máfia francesa que existe - fala sorrindo - se você quiser que eu mate alguém é só me ligar - fala me entregando um cartão de visitas com seu nome e o nome de uma empresa fomosa na cidade - então agora me passa seu número

Marie: me dá seu celular para que eu anote meu numero - pesso e ele me entrega o aparelho que está em uma capinha de unicórnio, então não aguento é cabo sorrindo enquanto anoto meu número - porto agora eu já posso ir?

Ethan: claro, nós vemos em breve moça bonita - fala dando um beijo no meu rosto em seguida entra no carro - vá direto para casa e se alguém te olhar me avisa que eu arranco os olhos do infeliz

Marie: pode deixar moço bonito e engraçado - falo fazendo ele sorrir

Caminho até meu carro que por coincidência está próximo de onde estávamos, em seguida começo a dirigir atéinha casar...e não precisam me julgar, eu sei que eu não deveria ter passado meu número para um estranho que estava armado sequestrado um homem, e que ainda por cima disse ser esquizofrênico e chefe de uma máfia, mais pensem comigo, ele iria me sequestrar se eu não passasse meu número e também tem o fato que prefiro ele do que ao Roberto, pelomenos o mafioso doidão se parece com um Deus grego e é engraçado.

Ethan! Um mafioso fora do comumOnde histórias criam vida. Descubra agora