A segunda parte da épica conclusão em duas partes da série Irmãos Mac-Donato.
Um segredo. Várias vítimas.
A principessa da máfia é jogada para lidar com as notícias chocantes, da tragédia que se abateu sobre sua família.
Na Itália, o passado não pl...
Quando a chuva estiver soprando no seu rosto E o mundo todo incomodar você Eu poderia te oferecer um abraço caloroso Para fazer você sentir o meu amor
-Make You Feel My Love - Adele
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Pequim, - China.
O observei através da mesa que nos separava. Agora, ele estava sentado na cadeira de couro, todo composto, como se não tivesse acabado de invadir minha sala, sem permissão.
O arrogante em questão, tinha uma beleza rústica, nada chamativa. Olhos dourados como whisky, em meu copo, cabelos loiros ondulados, fartos. Seu rosto, marcado de traços duros e linhas gélidas, ele não era feio, mas também não era bonito, não de um modo comum, - ele me lembrava, alguém. O Sr. Arrogante, também aparentava mais trinta e poucos, não era um garoto, mas também não um velho.
Ele é, problema.
Com esses pensamento, meus olhos chicotearam na direção de Mei-Hui. Compreendo, ela contornou a mesa, parando ao meu lado esquerdo. - Pense rápido, pense rápido, - Minha mente estalou, segurando seu queixo com uma das mãos, trouxe seu rosto na direção do meu. Mei inclinou o corpo, apoiando uma das mãos em minha coxa, a outra deslizou em minha bochecha, acariciando. Meus lábios tocaram os seus, ao mesmo tempo que lhe repassava, o beijo morno, e nada sexual, durou tempo o suficiente para que ela recolhesse e escondesse.
- Zuò hǎo zhǔnbèi¹, - Afastando meus lábios dos seus, acariciei sua bochecha.
Compreendendo minha ordem, Mei-Hui curvou o corpo, como geralmente os chinês faziam, em uma espécie de saudação de "Olá" e "adeus" Em seguida contornando a mesa, atravessou em direção da porta. Minha atenção voltou para o meu convidado, meus olhos encontraram seus olhos, tão dourados quanto o meu copo de whisky, na mesa.
- Muitos mais fácil, mentir com o corpo do que com as palavras, - Sua voz cortou o silêncio como uma faca através do ar. - Não acha? Ou, é ao contrário?
Essa voz, agora ela tinha um rosto. Um rosto, novo, e ao mesmo tempo, antigo.
- Em meu ramo, - Respondi, - preciso dos dois em constante equilíbrio.
Ele lambeu os lábios, e eu curvei os meus maliciosamente, sorrindo com falsidade medida.
Hora de colocar a máscara,
Por experiência própria, às vezes, os pequenos detalhes, contavam histórias. Por exemplo, a roupa que um homem vestia, em nosso mundo, demonstrava parte do que representava. No entanto, esse homem não usava blazer, ou ternos feitos sob medidas, na verdade, ele vestia, uma simples camisa branca social, quase transparente, com mangas enroladas na altura dos antebraços, - o homem que chegava, até mim, mas vestia-se como um encanador.
