CAPÍTULO 6

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   Toquei sua testa, estava fervendo. Caralho Jimin que merda tá acontecendo?

Ele estava com quatro cobertas imediatamente o descobri, literalmente estava molhado de suor, a febre estava altíssima. O peguei no colo e subi em direção aos quartos. Ele se encolheu todo encostando a cabeça em meu peito, pequeno, tão pequeno...

Ao chegar no quarto o deitei sobre a cama e entrei no banheiro, coloquei a banheira para encher e voltei para despi-lo.

— Jimin, Jimin... — Balancei suavemente seus ombros. — Ele abriu levemente os olhos.

— Preciso tirar sua roupa, para colocá-lo na banheira, você está com uma febre alta. — Ele assentiu levemente com a cabeça.

Tirei sua roupa e quando o coloquei na água que estava morna, ele imediatamente, cravou as unhas no meu pescoço.

— Não, JK, não, frio muito frio.... — Falava enquanto batia os dentes.

— Eu sei, mas logo vai passar eu vou cuidar de você, tá bom? — Ele apagou novamente.

Depois de um tempo de agonia sua temperatura começou a baixar. O tirei da água, sequei seu corpo, botei um pijama e desci pra sala. Após medicado, o cobri com duas mantas leves.

— Frio, JK, frio...

— Jimin eu não posso te encher de cobertas sua temperatura está muito alta. — Nenhuma resposta ele apagou.

Fiquei um tempo ali o vendo dormir, que merda! Eu tava preocupado pra cassete... sério eu não sirvo pra essas coisas, eu fico desesperado sabe? Não sei o que fazer...

Depois de duas horas fui a cozinha preparar algo pra comer, quando voltei, ele estava novamente ardendo em febre, caramba Jimin, a quanto tempo você tá assim, ein! Eu já fiz de tudo e essa febre não baixa.

Mais uma vez foi uma sessão de banho, remédio, dormir, delirar, acho que já passava das 8 da noite quando finalmente a febre foi embora.

— JK... JK... acordou no susto

— Eu estou aqui. Levantei-me do outro sofá e caminhei até ele.

— Eu... Eu pensei que tinha ido embora... falou olhando para as mãos.

— Embora? E pra onde eu iria?

Ele imediatamente me abraçou passando os braços ao redor do meu pescoço.

— Obrigado, obrigado. Falou chorando.

— Ei... Já está chorando? Para vem... chorar não vai te fazer escapar de comer a minha comida.

— Eu não, não vou comer sua comida não. Você teve todo um trabalho pra me salvar e agora vai tentar me matar com essa sua comida. Deu risada colocando a mão na boca e os olhinhos dele ficavam tão pequenininhos...

JK, JK, Foco, foco, foco. A minha voz subconsciente tentava por um pouco de juízo nessa minha cabeça.

— Eu salvei sua vida então você vai ser um bom menino e comer, você tomou um monte de remédio precisa se recuperar.

— Tá tá tá...

Terminei de preparar uma sopa bem reforçada e coloquei na frente dele.

— Cara, que cheiro bom. — Disse começando a comer

— Nossa JK, que delícia... Huuuum, quero pimenta coloca mais pimenta!

Fiz o que pediu e fiquei o observando comer. Comia e suava, ele ama comida apimentada, comia rápido e sorria. Devia estar faminto...

O irmão do meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora