- Está se sentindo melhor? - Pergunto depois de verificar sua temperatura.
Aparentemente a temperatura baixou, Suya parece estar melhor agora depois do banho e da sopa.
- Sim, obrigado pelos remédios e por tudo Mikey. - Suya sorri, me fazendo sentir bem.
Faz tempo que ele não sorri assim para mim.
- Fico feliz... Ah, ken-chin mandou recado. - Falo, o vendo me dar um olhar curioso.
Ele puxa para cima a calça de moletom, que parece ser um pouco folgada para sua cintura.
- O quê ele disse, Mikey? - Saio do meu devaneio olhando o corpo de Suya, me deixando constrangido ao ver que ele percebeu que eu olhava seu corpo.
- mhmm... Ele disse q-que.. - Passo o que Ken-chin falou no automatico, não perdendo a expressão surpresa de Suya. - E-eu não entendi direito, mas quase me esqueci de te falar.
- Nah, tudo bem. - Ele sorri novamente, me fazendo sentir as malditas borboletas no estômago.
- Eu vou para casa agora, se precisar de qualquer coisa é só me ligar e...
Suya se levanta enquanto falo, coloca a louça suja na pia e logo se vira em minha direção. Antes que eu possa me afastar ou ter qualquer tipo de reação ele me abraça apertado, seu corpo colando no meu. Meu rosto se avermelha, enquanto tenho um surto interno.
Ele não está usando nada.
O membro dele e o meu estão se tocando por baixo das roupas.
Eu.estou.surtando.
- S-suya?
- Durma aqui Manjiro, já está tarde e eu posso te emprestar minhas roupas. - Ele fala, sua boca próxima ao meu ouvido e sua voz saindo baixinha.
Não teve luta, foi k.o desde o início.
Concordo, sem conseguir falar nada, minha voz não se encontra no momento. Suya sorri mais abertamente, ele está fazendo muito isso desde que cheguei. Mas ele me solta, pegando minha mão e me leva para seu quarto.
As pequenas pirralhas nada falam, concentradas demais no desenho.
- Pode tomar banho, aqui uma toalha... - ele vai pegando a toalha e se vira para mim. - Eu vou por as meninas para dormir e logo venho pegar uma roupa para você. Tudo bem?
- Uhum... - Ele beija minha testa, me deixando surpreso e logo sai do quarto.
Sem ter o que fazer, me dirijo ao banheiro, para tomar meu banho.
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- S-suya? - Chamo, a toalha enrolada em minha cintura. Ele não havia retornado e nem falado nada. Então esperei pacientemente enquanto secava meu cabelo.
- oh, só um momento... Esqueci das suas roupas. - Ele estava um pouco estranho. - Aqui, infelizmente não vai ter cueca que dê em você...
- T-tudo bem. - Gaguejo novamente, me sentindo constrangido.
