Um vírus infernal (Sun x reader x Moon)

Capítulo 6: Perseguido(a)?

  (P.O.V de S/n)

  Já eram quase quatro horas, foi correndo para perto do Mazercise, e ali estava ele, Mason, já me esperando com seu caderno e itens escolares, eu fui até ele e me sentei para ajudá-lo. Esperando que nada pudesse nos atrapalhar.

  (P.O.V do narrador)

  Na creche, as crianças já estavam indo embora, então, quando saíram completamente, Sun e Moon notaram a sua ausência.

  Sun: Você sabe onde ela foi?

  Moon: Não que eu me lembre. Ela te disse alguma coisa?

  Sun: Não. Estranho... Ela sempre fala.

  Moon: Alguma coisa deve ter acontecido, vem! Vamos procurá-la pela creche!

  E assim, ambos foram andar pelo estabelecimento, atrás de você, que havia sumido sem dizer nada.

  Depois de um tempo procurando e não te achando, eles começaram a entrar em pânico, então pediram ajuda dos Glamrocks, mas eles estavam em uma apresentação, então não puderam ajudar.

  Isso até eles se aproximarem do Mazercise, vocês tinham entrado lá para que pudessem trabalhar melhor, Sun e Moon viram o que estava acontecendo.

  Sun: Ah, aí está ela! Está trabalhando com um amigo de escola! - Ele disse sorridente, atrás de Moon, que se escondia no portal da entrada, olhando a cena com um olhar irritado.

  Moon: "Amigo" é o que você acha. Eu duvido muito que ele seja um "amigo". - Ele se vira, revoltado.

  Sun: Moon, você não devia ter ciúmes, somos robôs, o que podemos fazer?

  Moon: Eu estou pouco me ferrando para isso! Eu posso ser um robô, mas isso não me impede de tomar decisões. - Ele tenta entrar no Mazercise, mas Sun segura seu braço. - Quer ir junto então? - Ele questiona com raiva.

  Sun: Quero. - Então os dois entraram no Mazercise, assustando todos daquele lugar, que achavam que eles ficavam apenas na creche.

  Moon: Escuta aqui seu moleque que não tenho informações sobre o nome! - Ele foi até vocês de modo ameaçador.

  Sun: Oi! - Sun acenou alegremente. Você afundou seu rosto na mãos, morrendo de vergonha por todos estarem assistindo vocês.

  Moon: Você não tem coisa melhor para fazer não?! Escuta aqui seu pirralho: Crianças más devem ser punidas!

  Sun: Mas Moon, ele não está sendo mau...

  Moon: Cala a boca Sun! - Ele estava MUITO irritado, em posição de ataque. - Se você não deixar ela em paz , eu vou te punir!!! - Ele ameaçou.

  Mason: Punir? Eu não sou mais criança para isso.

  Moon: Eu não me importo! Adultos também são punidos! - Ele se aproximou do garotinho.

  Sun: Moon, não! - Sun segura Moon - Isso não vale a pena. Por que não voltamos para a creche e preparamos algo para as crianças para amanhã? - Sun sorriu desconfortavelmente.

  Moon: Vá se você quiser, eu tenho um assunto para resolver! - Ele disse, ainda revoltado. As pessoas deixaram isso de lado e seguiram suas vidas normalmente. - Agora S/n... QUEM É ELE?!!!

  S/n: Meu... - Você pensa algo para que Moon não ficasse desconfiado - Ele é meu primo! É! Meu primo!

  Moon: Seu... primo? - Ele volta ao normal - Ah, tudo bem, foi engano. - Moon sorriu e foi embora.

  Mason: O que foi isso?

  S/n: Eu também não sei, isso foi novo. Mas ainda bem que acabou, vamos terminar isso logo antes que ele descubra a verdade...

  Mason: Tá bem... - Ele disse voltando sua atenção completamente ao dever novamente.

  ~pulo de tempo~

  Você voltou para a creche completamente irritada, punhos em mãos, você iria com certeza discutir com Moon sobre o que tinha acontecido.

  S/n: Ei! Moon! Eu quero que você me explique o que aconteceu!!! - Você grita com Moon, ele estava limpando a creche enquanto Sun estava ali atrás brincando com um foguete de brinquedo, viajando pelo ar, ele virava-se por todo os lados, dava cambalhotas, feito um bebê.

  Moon: O que é? - Ele questiona levemente amedrontado.

  S/n: O que você fez, ein?! Por que vocês dois foram atrás de mim?!

  Moon: Oh Sun!!!

  S/n: Deixa ele em paz. É com você quem quero "conversar"... - Você diz ameaçadoramente. Moon larga tudo o que estava fazendo então.

  Moon: Vamos então... - Ele se prende em sua corrente e sobe para o quarto. Você vai pelas escadas que ficavam por fora da creche.

  S/n: Então Moon... O que você tinha na cabeça quando foi para o Mazercise?! Sabe que vocês só tem permissão para sair da creche quando o Pizzaplex está fechado!

  Moon: Eu... Olha só, eu só me preocupei com você! - Ele cruzou os braços e se recusou a te olhar.

  S/n: Moon, veja bem: você com certeza está sendo insuportável. Isso é ciúmes com certeza. Ah... Onde eu estava com a cabeça quando decidi deixar vocês sentirem sentimentos? A culpa foi minha, agora olha só o que aconteceu...

  Moon: Eu... - Ele diz tristemente.

  S/n: Não Moon, a culpa foi minha. Vocês não sabem como lidar com sentimentos - Está tudo bem. - Você sorriu para ele, tentando confortá-lo. Moon me abraça então, com força.

  Moon: Sabe? Eu não quero te soltar... - Você então sente suas mãos deslizando pelo seu cabelo, foi confortante.

  S/n: Sabe? Você sempre foi meu satélite favorito de qualquer maneira! - Você o abraça de volta.

  (P.O.V de S/n)

  Quanto mais eu ficava perto de Moon, mais eu sentia que algo estava me dando sono, seu cheiro era tão... familiar. Foi quando eu adormeci completamente.

  (P.O.V do narrador)

  Moon te encarou sorridente, tentando entender o que tinha acontecido. Foi aí que ele se lembrou que tinha um cheiro que fazia qualquer um dormir se ele fizesse um cafuné na cabeça, o que aconteceu com você (Motivo? Eu sei lá). Ele segurou você e te levou até a cama, ainda se culpando, algo parecia confundir o animatronic.

  Você não sabe até em que ponto vai poder viver tranquilamente, em um momento tudo vai desabar, você sabe disso. Sua intuição diz isso, diante das histórias que ouvia de sua mãe sobre seu avô. Mas você não sabia de algo. O fato de que Moon poderia ver o que estava acontecendo bem abaixo dos seus pés, mas mantém tudo em segredo.

  A preocupação a atinge, o medo talvez precise desistir, você precisa continuar. Não por mim, não por seu passado familiar destruído, mas por nós.

  A troca de olhares de gerações vai chegar. Você n]ao sabe o que te aguarda... Ninguém enxerga, por que está tudo tão escuro?...