Um vírus infernal (Sun x reader x Moon)

Capítulo 1: A prisão esquecida

  (P.O.V de S/n)

  Quem eu sou? Essa é uma questão que nem eu sei mais como respondê-la. Mas isso não importa. O que importa é o que eu passei. Olá! Chamo-me S/n e com certeza minha história começa quando eu era apenas uma criança...

  Meus pais eram bastante irresponsáveis e sempre me deixavam de lado. Normalmente, eles me jogavam dentro de uma creche localizada no Pizzaplex, um grande estabelecimento sob controle da Fazbear ententeinment. E foi lá onde eu cresci basicamente.

  Então era mais um dia comum na creche, eu estava com sérias dificuldades para dormir. Então chamei Moon, o atendente da creche durante a noite. E é aí que minha vida foi por água abaixo.

  Moon: Posso te contar uma história para que consiga dormir minha criança! - Ele disse com aquela expressão estática que tinha. Eu assenti, abraçando meu ursinho de pelúcia com força - Era uma vez... - A história mal começou e eu adormeci.

  (P.O.V do narrador)

  Moon se levantou e foi conferir se todas as crianças estavam dormindo. Então, ele escuta um choro ao fundo, era mais familiar que o normal, ele reconhecia aquele choro mais do que qualquer um. Era S/n. A criança que geralmente tinha mais pesadelos em toda a creche. Tudo porque seus pais haviam praticamente a abandonado. O atendente da creche correu até a criança, que chorava em pânico.

  Moon: Acorda S/n! - Ele mexeu com a cabeça da criança adormecida. Que acordo desesperada e abraça-o com força - O que aconteceu dessa vez?

  S/n: Eu sonhei que meus papais tinham sofrido um grave acidente e...

  Moon: Oh, minha criança. É só um pesadelo. Está tudo bem. Logo quando as luzes se acenderem, seus pais estarão aqui para buscá-la. - Você sorri e finalmente consegue dormir.

  ~pulo de tempo~

  As luzes se acenderam, as crianças acordaram e os pais chegaram para buscá-las. Enquanto S/n permanecia ali. Esperando. Esperando por seus pais... Horas se passaram e nada, a preocupação e ansiedade já a tomavam. Então decide ir falar com o Sun.

  Sun: Sim? - Ele responde gentilmente.

  S/n: Cadê meus pais tio Sun?

  Sun: Uhh... Vou ver por um instante querida, já volto! - Sun vai atrás de Vanessa para saber onde estavam os seus pais. Ela tenta telefonar para eles pelo registro de telefone do Pizzaplex, mas ninguém atendeu.

  Vanessa: Estranho. Vou tentar ligar para os avós dela então... - E aí sim que eles atendem. E contam a verdade, seus pais estavam mortos. Sofreram um terrível acidente de carro e não resistiram. A segurança contou o acontecido ao Sun, que fico em choque e queria chorar, mas se segurou.

  Sun: E-eu vou falar com ela. - Ele disse tristemente enquanto se virava para falar com você.

  Vanessa: Seja rápido! Os avós dela estão chegando para levá-la ao hospital. - Sun caminhou até a criança, seus sentimentos embaralhados, sua programação não estava pronta para tal situação.

  Sun: S/n... E-eu preciso falar com você...

  S/n: Sun? - Você se virou para vê-lo quase chorando, só não o fazia pois não havia água ou qualquer outro líquido dentro dele, afinal, é um robô, se tivesse, seus circuitos fritariam. - O que foi?

  Sun: Seus pais... eles... eles... viraram estrelinhas no céu. - Foi a melhor forma que ele achou de contar isso. S/n se levantou do banco, em choque, paralisada enquanto lágrimas fluíam pelo seu rosto. Ela corre para abraçar Sun, que retribuiu sem hesitar, tentando fazer o possível para acalmar a criança. - É melhor arrumar suas coisinhas, seus avós virão buscá-la.