diecisiete

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oi, passando pra dizer que provavelmente ainda hoje sai mais um capítulo de conversa em grupo e preciso dizer, cês vão amar. aproveitei pra caprichar já que sei que ces tavam com sdd 🫶

aliásssss, cês tem instagram? porque eu só acho que a gente devia criar um grupin por lá pra ficar comentando sobre os jogos e tals 🤭

aliásssss, cês tem instagram? porque eu só acho que a gente devia criar um grupin por lá pra ficar comentando sobre os jogos e tals 🤭

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Era domingo, 14hs da tarde e eu esperava Erick chegar. O citado havia dito que ia passar num supermercado antes de vir aqui, agora eu arrastava algumas poltronas para que pudéssemos usar de suporte para nossas comidas enquanto estivéssemos vendo filme ou jogando.
Mais cedo liguei e avisei ao porteiro que liberasse a entrada dele quando o mesmo chegasse.

Taylor Swift tocava na minha caixinha de som em um volume consideravelmente bom, impossível não cantar junto.

Aproveitei que já tinha tomado um bom banho e parei de frente a minha penteadeira para passar um corretivo nos olhos e disfarçar as orelhas. Passei um perfume e ouvi a porta bater, rapidamente caminhei até a porta da sala e abri, encontrando ali um chileno com duas sacolas na mão. Ele abriu um sorriso mínimo assim que me viu.

— Sentiu saudades? — Perguntei dando passagem para que o mesmo pudesse entrar.

— Eu mentiria se dissesse que não.

Erick vestia uma roupa confortável mas muito bonita, afinal, quando era que o chileno estava despojado mesmo?
Se tratava de uma calça moletom preta e uma blusa cinza, em sua cabeça tinha um costumeiro boné.

Tirei o seu boné e levei até a minha cabeça em seguida, ao mesmo tempo em que fiquei na ponta dos pés pra conseguir deixar um selinho nos lábios do meio campista. Os cabelos do chileno continuavam uma perfeição, qualquer um poderia ter inveja daquele cabelo e com razão. Parte do cabelo dele caia sobre a sua testa, como sempre.

— Melhor a gente começar a jogar logo, porque você sabe... Yo, tu, una casa... — Após tais palavras sair da boca do chileno ele deixou um sorriso ladino aparecer, me fazendo rir junto, mas de nervoso.

— Ai ai, Erick... ai ai.

— Você me chamou de Erick. — Contestou expressando uma feição desapontada.

— Ia te elogiar, mas 'cê ia ficar com o ego inflado e eu não curto isso.

— Papo reto, você sabe que eu não sou assim.

— Ih, já tá ficando todo carioca! Acho que essa o influência dos meninos não 'tá fazendo muito bem não.

— Vamo jogar. — Sentou-se no sofá e eu acompanhei o mesmo, puxando os dois controles do vídeo game comigo, entrego um a ele e já lanço um olhar desafiador.

— Já sabe como que joga? — Perguntou, prendendo seu olhar ao meu sem desviar uma só vez.

— Andei vendo uns vídeos, confesso. — Ele solta uma risadinha que sinceramente, era música para os meus ouvidos. Iniciou uma partida já me dando dicas do jogo.

Ok, eu admito, eu perdi uma, duas, três vezes seguidas para ele, mas, a essa altura do campeonato eu já esperava escondidinha para acertar ele pelas costas. Ele ficava tão concentrado jogando e era tão encantador a forma como ele me explicava a manja do jogo, ou quando ele ria toda vez que me matava e eu soltava algum xingamento.

— O tiro saiu pela culatra. — Digo após ver que pela primeira vez havia conseguido matar ele.

— Eyyyy, eso fue suerte de principiante.

— Papinho de perdedor.

— Tá se achando demais, mi amor.

E novamente, mais algumas partidas foram iniciadas e eu só consegui ganhar mais uma vez do Erick, já tava ficando triste do quão ruim eu era no jogo.

— Já chega, não aguento mais perder, pô. — Praguejei, jogando o controle para o lado.

— Então vamo assistir alguma coisa.

— Perfeito. Vou pegar algo pra gente comer e tu pode ir colocando alguma coisa aí.

Fui até a cozinha e despejei alguns salgados em dois potes, peguei duas latinhas de refrigerante, o chocolate que o Erick havia trazido e voltei para a sala.

— Ok, o que vamos assistir?

— Coloquei Baby Driver porque eu sei que você gosta.

— Você é o melhor!

🫧

O filme já estava para mais da metade e eu já estava bastante aconchegada nos braços do Pulgar. Um de seus braços estava sobre os meus ombros e nossas mãos estavam entrelaçadas.

— Você quer chocolate? — Perguntei apontando o doce em sua direção enquanto encarava o seu rosto.

— Prefiro te beijar, aí já vai ser dois em um.

Merda. Merda. Merda. Esse era o poder que Erick Pulgar tinha sobre mim. Facilmente conseguia me deixar sem palavras em situações como essa.

Acho que ele percebeu minha dificuldade em raciocinar algo em resposta, porque o mesmo soltou um risinho e em seguida prendeu seus lábios aos meus. Essa era a minha resposta, só não soube colocar em palavras mesmo.

O ósculo foi quebrado quando a falta de ar se fez presente, Erick finalizou mordendo o meu lábio inferior e eu deixei três selinhos em sua boca.

— Mais gostoso que chocolate. — Disse, com um sotaque forte fazendo meu coração errar as batidas.

E o resto do dia foi assim, a gente trocando beijos e parando quando o negócio começava a esquentar demais. Assistimos Pânico 1 e depois ele me deu toda atenção e apoio quando contei para ele toda a história com o Andreas.

Se fosse pecado se apaixonar, Deus, eu tava ferrada.

٬ㅤ១ ‎ 𝐖𝐞𝐚𝐤 𝐏𝐨𝐢𝐧𝐭 - erick pulgar ﹒♡̶Onde histórias criam vida. Descubra agora