O início de tudo

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Eu tinha seis anos quando o destino da minha vida foi traçado. Não era algo que meus pais queriam pra mim ou desejacem até porque isso é errado e vai contra tudo que cremos. Sou de uma família conservadora, meus pais e eu frequentamos a igreja e desde já peço para que não julguem a decisão que eles foram obrigados a tomar.

O dia era 15 de setembro de 2009, nosso país estava passando por grandes dificuldades, afinal, a maior parte dos nossos recursos foram gastos na terceira guerra mundial. Meu pai, um simples fazendeiro, havia perdido toda a nossa colheita naquele ano, infelizmente muitos fazendeiros passaram por isso, e pra completar eu adquirir pneumonia e precisava de tratamento médico, remédios e, fora, outras coisas que naquele momento eram nossa maior necessidade que no caso era o dinheiro para manter a fazendo e o nosso alimento.

Meu pai estava na sala lendo a bíblia quando escutou alguém tocar a capainha, era ele, o senhor louco, na verdade seu nome era Ricardo Albuquerque, comecei a chamo-lo de senhor louco porque tenho meus motivos e vocês entenderão.

- Priiim - Capainha.

- Boa tarde, Alexander. - senhor louco.

- Boa tarde Ricardo, o que devo a honra da sua visita? Entre, por favor! - Meu pai o recebeu de bom grado e com entusiamos porque até então era uma honra receber a visita do filho do prefeito e também o mais novo investidor da cidade, todos achariam uma honrar tê-lo como investidor de seus empreendimentos, menos eu. Senhor louco era um homem de pele clara e meio bronzeada, que havia puxado de seu pai, e cabelos escuros ondulados que havia puxado de sua mãe, tinha olhos fundos na cor azul e era o jovem de 22 anos mais cobiçado, ele era de familia conservadora também e frequentava com seus pais a mesma igreja que a minha família, e infelizmente ele era solteiro. Deixando claro que meu "infelizmente" não é por esse motivo que você devem está pensando.

- Bom, eu estava dando uma olhada nas fazendas que estou pensando investir e soube do que lhe aconteceu. O Antônio, me contou que sua filha, Verônica, não estava bem e eu queria saber se poderia ajudar em algo e quem sabe fazer uma proposta. - senhor louco disse isso quando se dirigia à sentar-se no sofá da sala junto com o meu pai.

Naquele momento, minha mãe e eu estavam descendo as escada quando meu pai disse:

- Ana, olhe quem está aqui, Ricardo, disse que tem uma proposta com o intuido de nos ajudar - Naquela hora os olhos dos meus pais se entrelaçaram cheio de esperanças nos olhos enquanto que os olhos castanhos claros, pertencentes àquele rapaz que estava no sofá, estam olhando na minha direção e eu no meu vestidinho azul jeans estava olhando para minha boneca preferida.

- Nossa! Que maravilha! Deixe-me colocar a Verônica no quarto que eu já volto

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- Nossa! Que maravilha! Deixe-me colocar a Verônica no quarto que eu já volto. - Todos sabemos que negociações não são coisas para crianças escutarem e aos seis anos de idade eu estava mais interessada em assistir desenho do que escutar algo referente a nossa fazenda.

Destino traçado ou não? Onde histórias criam vida. Descubra agora