- V, vem, quero te apresentar uma pessoa. - disse Lu, puxando a amiga pelo braço.
Elas iam em direção à uma menina de 10 anos de idade, era uma das crianças órfãs que viviam no Céu Azul.
- Amanda, querida, essa é a minha amiga melhor Verônica.
Amanda era uma criança que chegou no orfanato quando tinha 4 anos. Ela foi deixada em frente ao orfanato por uma pessoa desconhecida. Com a menina, foi deixado a sua identidade, com o nome de Amanda Silva, e com uma carta escrita à mão que dizia:
Cuidem da minha filha, voltarei para pegá-la quando for possível.
Mas infelizmente, a pessoa que disse que a buscaria nunca retornou para pegar e assim, desde então, ela vem crescendo com os cuidados das pessoas que são voluntários.
- Nossa, mas que menina linda você é! - Disse Verônica. - Mas a menina permaneceu calada.
- Amanda, o que houve? Você não é calada, pelo contrário. Todos os dias recebe seus padrinhos com muita alegria. - As crianças poderiam ter mais de um padrinho ou madrinha.
- Desculpe, eu só não estou me sentindo bem, é um prazer conhecer você. - Amanda disse a Verônica em um tom de voz entristecido. Era óbvio que alguma coisa a estava incomodando.- Tudo bem lindinha, o que nós podemos fazer pra alegrar seu rostinho? - perguntou Lu.
- Poderiam encontrar minha mãe? Um dia ela prometeu que viria me buscar. - Uau, até eu me surprendi com essa pergunta.
Antes que Lu pudesse responder, Verônica foi rápida e disse:
- Podemos! E vamos encontrar! - disse Verônica no impulso.
- O QUÊ? Vem comigo Manuela, só um instante lindinha - Disse Lúcia.
Quando Verônica fazia algo "sem pé e sem cabeça", Lúcia chamava a V pelo seu segundo nome e em um tom de voz mais forte.
- V, você tem noção do que disse ?
- Lúcia, eu sei que parece loucura, mas eu e lembro dessa história e dessa carta, nós podemos buscar encontrar algum familiar da Amanda, basta que a dona Carmen nos autorize fazer uma busca. E seu tio é servidor público, pode nos ajudar.- Manu, isso é sério... eu amei a sua iniciativa, mas nós estamos falando de uma garotinha. Seus sentimentos e suas expectativas estarão em jogo se prometemos algo.
- Lucy, eu sei... mas vamos fazer algo diferente nessas férias, algo que seja importante e possa ajudar uma dessas crianças e a que tem mais chances de ficar com alguém que possui o mesmo sangue, é a Amanda.
- Você tem razão... mas acho prudente não prometemos garantia de sucesso nessa busca, vamos prometer...
- ... Fazer o possível para ajudar. - disse Verônica.
- Leu a minha mente. - disse Lu.
Então elas foram em direção à Amanda que estava com os olhos brilhando de esperanças, então Lúcia se abaixou e disse:
- Pequena, a tia não pode prometer que vai encontrar sua mãe...
- Mas nós prometemos que vamos fazer o possível pra contratá-la. - Disse V
E imediatamente, a menina se levantou, correu e abraçou as duas (V e L) e disse: - Mesmo assim, eu agradeço.
Depois disso, as duas garotas foram até a sala da diretora Carmen para pedir a permissão para a busca. Chegando lá, elas explicaram a situação. Pelo incrível que pareça, a diretora permitiu e gostou da iniciativa das meninas e quando as duas estavam quase saindo para dar início a sua missão V fez a seguinte pergunta:
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Destino traçado ou não?
RomansaDestino traçado ou não? É uma história fictícia que se passa em uma realidade alternativa de um futuro pós guerra, onde por necessidade o direito de escolha foi tirado de uma jovem, enquanto ela era apenas uma criança. Verônica tinha apenas 17 anos...