Despedida

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Atualizações para você, jovem leitor.

Robert, havia largado o curso de Direito e não estava mais indo para as aulas. E nas duas últimas semanas que se passou, Arthur conseguiu adiantar as últimas provas do semestre para conseguir viajar.

Ele passou os últimos dias estudando e fazendo trabalhos para garantir uma boa nota. Verônica e Arthur, passaram muito tempo juntos e na semana que vem, dia 1 de maio de 2121, Arthur viajaria para Toronto (Canadá). Cada momento com ele era precioso.

Na semana passada, eles foram ao cinema, Arthur sentiu de beijá-la, mas achou que não era o correto a se fazer, então não fez, apesar de querer e da vontade de permanecer ao lado dela fosse gigantesca.

Dia 23 de Maio de 2121 (Tarde).

Verônica havia terminado a aula cedo, então decidiu ir para o "céu azul". Chegando lá ela foi surpreendia, pois Thiago estava lá, brincando com Bruno, o afilhado dele.

Bruno era cadeirante e havia ganhado uma cadeira de rodas novinha de seu padrinho (Thiago), o menor de apenas 11 anos tinha um sonho de participar das Paralimpíadas jogando basquete, então além da cadeira nova, ele ganhou uma bola de basquete profissional de Thiago, e os dois estávamos jogando juntos e foi nessa hora que Verônica chegou e se deparou com os dois.

- Vou ganhar de você! - Disse Bruno.

- Ah, mas não vai não! Eu não vou deixar. - Disse Thiago que brincava e ria com o garoto.

- Meninos, eu sugiro que vocês joguem a bola lá fora ou guardem.

- Sim, dona Carmen! - Responderam simultaneamente.

Verônica foi se aproximando até que Thiago a viu. O coração de ambos estava acelerado e as batidas sincronizaram.

- Então, quer dizer que você voltou. - Disse Verônica.

- Sim, eu não pretendo mais sumir. Tenho umas coisas para resolver. - Afirmou Thiago que se referiu ao relação dele com Verônica, mas a garota disse:

- Sim, eu concordo plenamente, afinal, Bruno precisa do padrinho. Quando você voltou para o "Céu azul"? Não te vi ontem.- Perguntou Verônica.

- Eu voltei quarta-feira, e disse ao Bruno que iria trazer um presente pra ele para que me perdoasse pelo sumiço. E eu não vim ontem porque tive prova. - Disse Thiago com alegria por está finalmente dialogando com Verônica.

- Então é isso que você faz, não é? Você dar presentes para que perdoem você? - Verônica, obviamente, estava se referindo ao dia que Thiago entrou escondido em seu quarto e deixou a pulseira de berloques em sua cama.

- Verônica, eu... - Thiago foi interrompido.

- Nunca mais entre no meu quarto sem a minha permissão. O que eu queria de você não era um presente. Tudo que eu queria, Thiago, era um diálogo com uma explicação do por que você sumiu. Você me fez sentir, como se eu tivesse feito algo de errado. Me fez sentir como se... - pausa - gostar de você fosse um erro. - Ela disse cada palavra se contendo para não chorar e olhando no fundo daqueles olhos esverdiados.

Ao finalizar, Verônica, deu as costas para Thiago e deu dois passos, porém, ele segurou seu braço, parou na frente dela e disse:

- Verônica, tudo que tenho feito desde que voltei é buscar ter uma oportunidade para conversar com você, mas nunca mais a vi. Você sumiu durante essas semanas. Eu não tentei comprar eu seu perdão.

Destino traçado ou não? Onde histórias criam vida. Descubra agora