THE DEVIL IS DAMNED

377 25 13
                                    

Annie Roy 
Em algum lugar do Arkansas

Finn fazia um inferno na cidade, tinha prendido os lobos e vampiros no Complexo. Pelo que eu tinha entendido, Kol também tinha sido mantido preso junto a eles, e após ele e Davina conseguirem quebrar o feitiço durante um minuto, os lobos saíram e ele ficou. Agora trancado com vampiros famintos, correndo risco de vida.

Mas eu parecia ter esquecido de tudo isso para me focar em apenas uma coisa, Elijah. Tudo desde o dia em que tinha o conhecido parecia girar entorno dele, e isso me preocupava. Será que seria assim a minha vida adiante daqueles dias? Será que apenas Elijah passaria na minha cabeça durante anos? Será que eu apenas viveria cada dia na minha vida sendo ele o dono dos pensamentos?

Não podia ser assim, eu não podia simplesmente viver a minha vida assim. Eu podia amá-lo com todo o meu coração, mas mesmo assim, eu não podia viver uma vida girando apenas nele. Não era certo, não era certo com ele, comigo.

— Bom dia. — Falo para Cami assim que ela entra na cozinha.

— Você chegou a dormir? — Ela pergunta abrindo a geladeira e assim que pega uma garrafa de água se vira. — Bom dia.

— Eu dormi. Muito obrigada pela preocupação. — Digo oferecendo o prato com panquecas.

— Graças a Deus! Eu já estava cansada de comer queijo quente, você é a minha salvação da minha falta de habilidade culinária. Eu te amo!

— Cuidado, Klaus pode ficar com ciúmes! — Digo a fazendo se engasgar, e sorrio levando Hope e um pote de frutas comigo. Eu tinha gostado da casa, tinha achado um lugar legal, então passava o máximo de tempo que eu conseguia do lado de fora.

Hope era simplesmente maravilhosa, ela era muito calma, coisa que nenhum bebê da minha família tinha conseguido. De alguma forma, tínhamos uma espécie de "ligação" algo que eu demorei para ter com cada um dos meus sobrinhos, mas com Hope era estranhamente natural.

— O que foi? — Pergunto carinhosamente para a bebê que olhava deslumbrada para algo atrás de mim. E assim me viro, vendo Elijah que nos encarava com um sorriso no rosto. Eu saio do meio da grama, e caminho até ele que estava na varanda. — Oi.

— Oi.

— Achei que estaria com a Cami. — Digo enquanto ele pega uma das mãozinhas de Hope.

Eu tinha que parar de pensar sobre Elijah, eu olho sua outra mão ao lado de seu corpo. As veias salientes, os dedos que me tocaram dois dias atrás. Olho nos olhos de Elijah, a sua atenção estava plenamente em mim, era como se seus olhos me escaneassem, desvendando todos segredos que tinha na minha vida. A mão que até agora eu observava vai até meu pescoço, levantando um pouco para que ele me beijasse, causando uma leve pressão pelo aperto.

Assim que nos afastamos, Elijah esboça um pequeno sorriso. Ele era como ímã, ele me atraía com uma força sem igual. E eu sabia que essa atração no final seria a causa de muitas coisas ruins, eu tinha lido os diários de Elijah, eu sabia o que significava ser amada por ele, mas eu não estava me importando com isso agora. Enquanto estivéssemos trancados nessa fazendo, essa não era a minha preocupação

Elijah Mikaelson

— Nosso objetivo é confrontar o seu subconsciente, uma parte da minha tese é sobre a supressão de traumas passados...e como isso pode causar raiva e até comportamento violento. — Cami me explica assim que nos sentamos frente a frente.

— Acho que em 1897, um grande amigo meu. Vamos chamá-lo de pai da psicanálise moderna, mencionou algo assim para mim, enquanto tomávamos café.

— Você está sugerindo Freud, agora? Okay, eu vou dizer uma coisa que nem Freud sabia.

At The Police Crossroads  | Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora