Prologue

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Desde muito novo acompanhava a carreira musical de Luke Hemmings, ele era um grande músico tinha uma potência vocal extraordinária. Eu era apaixonado naquela voz angelical que somente ele possuía.

Eu era apaixonado por Luke, mas não era a famosa paixonite de fã, eu era romanticamente apaixonado por ele, cada vez que eu ouvia suas músicas, olhava suas fotos e ouvia suas entrevistas meu coração disparava e a sensação de formigamento se borboletas na barriga brotava.

Cada vez que Luke aparecia em um novo relacionamento a sensação ruim de vazio e tristeza surgiam em mim, eu odiava ser apaixonado por ele ou melhor odiava ser apaixonado em alguém famoso.

Desde meus 14 anos fui um grande fã de Luke, as músicas dele sempre me ajudavam de uma maneira crucial. Minha vida não era muito fácil, eu fui diagnosticado com transtorno bipolar quando mais novo, meus pais estavam em processo de divórcio e constantemente jogavam a culpa em mim. Sempre o culpado de tudo era eu, Michael Clifford.

Quando surgiu um rumor de que luke estava saindo com um homem que aparentemente até então era apenas um amigo, meu coração se partiu em mil pedaços. Eu estava trabalhando na lojinha de cd's na região central de Los Angeles, eu sentia vários tremores em meu corpo e a sensação de formigamento me dominava. Eu acabei desmaiando no meio do meu expediente.

Assim que me recuperei meus pais foram até o hospital e como sempre jogavam a culpa toda em mim, falando o quão irresponsável, criança, imaturo e filha da puta que eu era. Meu pai me proibiu de acompanhar qualquer coisa relacionada a Luke, nesse mesmo dia ele acabou por quebrar todos meus aparelhos eletrônicos. Me deixando completamente isolado do mundo.

Três anos depois desse ocorrido minha vida parecia ter piorado, eu tinha acabado meu relacionamento com Awsten. Foi algo totalmente conturbado, no começo eram tudo flores, ele me elogiava e dizia que me amava, mas depois de algum tempo ele se tornou agressivo e possessivo. Eu decidi encerrar esse ciclo mas obviamente ele me difamou para quase Los Angeles inteira.

Depois disso tudo eu piorei em quesito de saúde mental, tomava remédios para dormir e acordar, remédios para me manter ativo, fui promovido a gerente da loja e comecei a fazer faculdade.

Certo dia na loja começou a tocar uma música de Luke e todo aquele sentimento que havia se apagado por ele voltou. Eu voltei acompanhá-lo e vi que ele estava em turnê e que os ingressos para seus show em Los Angeles venderiam na manhã seguinte, sem pensar duS vezes eu decidi que iria nesses show, ver a minha grande paixão e a razão pela qual eu não iria desistir de tudo.

My heart so full of you, I can hardly call it mine. Onde histórias criam vida. Descubra agora