Feridas curadas - Parte II

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Não é uma visão! É a mais pura verdade! Um capítulo atualizado depois de uma semana Kkkkkkkk

Bem, tem motivo para isso: esse capítulo estava metade escrito já, então eu só fiz completar. E ele é mais curto que os outros para terminar com a primeira parte da fanfic. Vamos entrar na segunda a partir do próximo capítulo!

É isto kkkk espero que gostem 🩷

Boa leitura!

~*~

Intrigante. Algo que Jaehyun não esperava e, certamente, algo que Doyoung estava ansiando para fazer em algum momento. Agarrou a cintura alheia com vontade para demonstrar que não seria tão permissível e para ver a reação do outro. Não esperava que o menor se afastasse, mas também não esperava o sorriso lascivo em seus lábios.

- Você tem certeza? - Perguntou Jaehyun.

- Eu não estaria sentado em você se não tivesse. - Passou os dedos pelos cabelos um pouco longos do Jung. - Só me diga se você quer ou não. Eu vou respeitar sua decisão.

A maior dificuldade para Jaehyun era desvencilhar a imagem de Doyoung e a de Dongyoung. Percebeu que isso incomodava o mais novo, como se os dois fossem pessoas diferentes. Tentou se apegar nas poucas coisas que os dois não tinham em comum. Subiu sua mão até chegar no rosto dele e começou a acariciar ali.

- Eu quero - Fez Doyoung estremecer - mas não quero te machucar.

O Kim tentava não o olhar com tanto carinho, porque não queria se apegar. Não era difícil. Já teve suas aventuras, apesar de nenhuma delas envolvia ser o passivo. Isso era o de menos.

Doyoung sabia que se apegar a Jaehyun era arriscado. Iria sofrer muito quando eventualmente tivesse que se despedir dele. Lá no fundo de seus pensamentos, uma voz o dizia para parar enquanto ainda não era tarde demais.

Contudo, ele não a ouviu.

- Se você me machucar, eu aviso.

Jaehyun entendeu o recado. Então, Doyoung parecia tão necessitado que relevaria muita coisa. Um sinal de que deveria tomar ainda mais cuidado, talvez.

Os lábios de ambos se procuraram e tiveram mais um daqueles contatos íntimos que os dois pareciam já se acostumar. Dessa vez, Doyoung fez questão de dominar, afundando os dedos nos cabelos da nuca de Jaehyun e virando o rosto para o outro lado para aprofundar sua língua na boca alheia. O agarrou em sua cintura se tornou mais forte e o Kim arfou em meio ao beijo.

Como poderia dominar se o menor contato mais forte de Jaehyun o rendia por inteiro?

- Vamos para o quarto. - Disse Doyoung ao se afastar, quase sem ar.

Jaehyun fez questão de prender o corpo do outro em si, enlaçando as pernas longas de Doyoung em sua cintura, o levantando junto quando se ergueu do sofá. Beijou o pescoço bem em cima do pomo de Adão e desceu levemente até a clavícula direita. Subiu para o pescoço novamente, agora na lateral, passando os lábios por ali, beijando, às vezes mordiscando.

As expressões de Doyoung entregavam seu êxtase naqueles atos. Quando Jaehyun começou a se mover para o levar para o quarto, o mais novo deveria ter o mínimo de sanidade para o guiar até o cômodo. Assim feito, não demorou para ser gentilmente posto na cama. A julgar por aqueles primeiros atos, percebeu que o Jung era do tipo carinhoso. Admitia não ser acostumado com isso, porque com as mulheres e os poucos homens com quem transou, ele costumava ser o carinhoso da situação. Nunca foi passivo em nenhuma das suas experiências sexuais anteriores. Para tudo tinha uma primeira vez, e por mais que fosse estranho a princípio, Doyoung gostou daquela devoção. Jaehyun o tocava como se ele fosse feito de diamante. Como se tudo de mais valioso existisse nele. Talvez seja porque, para Yunoh, o seu maior amor seja exatamente mais valioso do que qualquer bem material.

O Bruxo de Bukhansan - DoJaeOnde histórias criam vida. Descubra agora