A verdade de um monstro

62 9 48
                                    

Oi gente! Tudo bem? ^^

Só passando aqui para me desculpar pela demora. As coisas tão meio corridas pra mim, trabalhando no sábado, etc, tive que aproveitar esse feriado para atualizar depois de um grande bloqueio criativo. Espero que me perdoem, mas estou de volta!

E para avisar também que foquei mais em personagens que ainda não tiveram tanto destaque nesse capítulo, então alguns ficaram de fora, mas nos próximos eles voltam, prometo!

Boa leitura!

~*~*

O verão se iniciou. Doyoung só pôde perceber isso verificando o horário em seu celular. Já eram oito da noite e o céu ainda estava claro. Péssima época do ano onde todo lugar era quente, não importava onde iria. No entanto, não se prendeu muito a essa informação, já que estava com a cabeça cheia demais para conseguir pensar em qualquer coisa que não fosse magia, espírito, possessões, bruxos, reencarnação e... Jaehyun.

Tentou se desvencilhar de seus pensamentos e achou que saindo com seus amigos para uma boate, tudo aquilo se dissiparia no vento. Mero engano, pois qualquer distração, por mais tentadora que fosse, não significava nada, no fim de tudo.

Acreditou nas palavras de Johnny e tentou acreditar que seria divertido. Entrar naquela boate, tocando as melhores músicas, já foi algo que incomodou profundamente o Kim. Todavia, tinha que se esquecer de Jaehyun um pouco.

Foi então que partiu para o bar e bebeu mais gin com tônica que podia aguentar. Não satisfeito, até se forçou a ficar com exatas duas pessoas: uma garota e um garoto. Nada dava resultado; desde que beijou Jaehyun, nenhum outro beijo pareceu ser tão bom, pelo contrário, ficou avesso a qualquer outro contato íntimo.

Sabendo que era impossível ficar totalmente em paz daquela forma, ao se separar de seus amigos, sentou-se em uma poltrona que ficava ao lado de uma parede preta. Não demorou para seus olhos pesarem e sua cabeça pender para o lado, encostando na parede. Em poucos minutos, já estava dormindo.

Sonhou que estava relativamente mergulhado em um pequeno riacho. Se era raso ou não, não importava, porque tudo o que ele conseguia enxergar era o sol escaldante da estação mais quente do ano, mas sentia o frescor da água natural sobre sua pele. A margem não ficava longe, mesmo sabendo que não conseguiria chegar na mesma.

Observou alguém caminhando para a margem, e como se ele próprio fosse o reflexo da pessoa, pôde reconhecê-la. Dongyoung o encarava calmo e irreverente, com os mesmos olhos afiados. Ele se abaixou, ficando de joelhos e esticou a mão para Doyoung, que prontamente aceitou a ajuda. Naquele momento, percebeu que ambos não eram tão diferentes quanto imaginava, conseguindo ver que eram, de fato, a mesma pessoa.

Mesmo tendo consciência disso desde a primeira vez que se viram, apenas agora percebeu o quanto era verdade.

- Doyoung! Ei, Doyoung!

Uma voz ecoava de fundo e, de uma só vez, abriu os olhos. O sentido da visão ainda não estava completamente "ligado", então não reconheceu quem estava à sua frente, segurando o seu rosto e olhando para si. Só conseguia pensar em uma pessoa.

- Jaehyun...? - Sussurrou.

Taeil tentava acordar o amigo dando alguns tapinhas em seu rosto, mesmo não fazendo muito efeito. Ergueu uma sobrancelha ao ouvir o nome estranho.

- O que?

- Jae...hyun... - Recitou pausadamente.

- Jaehyun? Quem é?

O Bruxo de Bukhansan - DoJaeOnde histórias criam vida. Descubra agora