Capítulo XXVII

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Olá meus amores, peço desculpas pela demora em publicar, estava cuidando do meu bem maior, minhas duas princesas.

Ah! Este capítulo é um dos meus preferidos, quero agradecer pela talentosíssima 42Juliamatos pela arte incrível que ela fez💞 Linda! Simplesmente perfeita!

***

Seu corpo ainda convulsionava involuntariamente, após ter liberado toda a excitação reprimida que estava em seu corpo. Suspirando forte, Bulma olhou desconfiada para os lados pensando em uma possível aparição de Lazuli, afinal de contas ela poderia não ter gostado do que tinha acabado de fazer. Pensou a jovem deparando-se com o silêncio intimidante do quarto. Ela permaneceu na cama um pouco mais, ao passo em que se recuperava, e logo depois se colocou em pé dirigindo-se lentamente para o banheiro.

A luz do sol entrava pela janela, criando um jogo de sombras e reflexos na água que começava envolver o seu corpo. Enquanto a água escorria em sua pele, ela fechou os olhos por um momento e no fundo escuro de suas pálpebras, encontrou os olhos de Vegeta ardendo sobre ela. Cada gota que caía sobre si, parecia trazer consigo as memórias e sensações vividas com ele dentro daquela sacristia. Sua mente começou a vagar em fantasias eróticas novamente, imaginando estar ao lado dele, sentindo o calor de seus braços envolvendo-a durante aquele banho.

E quando estava quase perdendo-se na imagem dos lábios dele, um lampejo de lucidez em sua mente a trouxe para o mundo real. Seus olhos abriram-se repentinamente, passando a encarar o azulejo decorado do box.

ㅡ Ai mas o que é isso Bulma precisa se controlar... ㅡ disse para si mesma, enquanto começava a mover as mãos agilmente ensaboando o corpo, como se passasse a competir contra um cronômetro invisível. ㅡ Não posso chegar atrasada no trabalho.

Ao sair do chuveiro, Bulma pulou no tapete enxugando-se rapidamente. Com o corpo ainda envolto a uma névoa, ela parou em frente ao closet onde escolheu um de seus looks elegantes; um conjunto de blazer e saia preto. Vestiu-se tão veloz quanto a um raio, completando o visual com seus inseparáveis saltos. Depois de se maquiar, borrifou um pouco de perfume na região do pescoço e alcançou a bolsa em cima da cama colocando seus últimos pertences.

Hesitante, olhou para o diário em cima da cabeceira e decidiu levá-lo com ela, após concluir mentalmente que iria ler um pouco mais na hora do almoço.(...)

Enquanto dirigia pelas ruas, a cena das paisagens urbanas desviavam um pouco sua mente dos pensamentos conflitantes que surgiu após a leitura do diário. Pelo que pôde perceber, Vegeta parecia não ter pretensão alguma de exercer o sacerdócio. Não naquela época. Na descrição de Lazuli, ele era um rapaz cheio de sonhos e planos para um futuro completamente diferente, onde estudos e filhos estavam incluídos.

"Será que ele mudou de ideia e decidiu deixá-la para ser um padre, e depois disso ela morreu?" deduziu ela avistando o prédio moderno onde trabalha.

Depois de ter deixado o carro no estacionamento, a jovem entrou no prédio pela porta giratória, encontrando um grupo de colegas seguindo para os elevadores. Ela cumprimentou-os gentilmente, mas percebeu o olhar de curiosidade e murmúrios discreto entre eles. Aquilo fez com que parasse os passos no meio do caminho e olhasse para si mesma, verificando se havia algo de errado com sua roupa. Sua feição ficou obscura por alguns instantes, mas depois passou a ficar confusa. De sobrancelhas contraídas, voltou os olhos para o grupo que logo tratou em disfarçar fingindo estar olhando para os respectivos aparelhos celulares nas mãos.

ㅡ Mas o que está acontecendo aqui? ㅡ perguntou para si mesma deparando-se com o olhar solidário da recepcionista sobre ela.

Sentindo-se desconfortável, deixou que o grupo de colegas subissem no elevador ficando de braços cruzados a espera do próximo. Após descer do elevador seguinte, saltou dele caminhando a passos apressados ouvindo o som dos saltos ecoarem pelos corredores. Durante o percurso até a sua sala, ela começou a ouvir cochichos abafados e suspiros dissimulados dos colegas, o que inevitavelmente aumentou seu incômodo. Seus olhos procuravam quase que desesperadamente por sua amiga Ribriane, encontrando-a mais adiante segurando uma xícara de café enquanto recebia ordens do chefe.

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