Capítulo XXIX

180 15 33
                                    

Gente! Olha essa arte maravigold do capítulo! 😱❤️ Linda, não é? É da 42Juliamatos parabéns gata, ficou muito perfeita! Obrigada! ❤️

***

Os dedos inquietos de Bulma dançavam freneticamente pela parede metálica do elevador, capturando a atenção dos demais ocupantes que trocavam olhares entre si através do espelho refletido. A mulher ainda se encontrava sob o impacto da surpresa que havia desvendado no diário momentos antes. Sua mente fervilhava, tecendo uma miríade de possibilidades em torno do misterioso passado de Vegeta.

As portas do elevador abriram com uma suavidade quase imperceptível, despertando um suspiro de Bulma ao deparar-se com o brilho cintilante do chão à sua espera. Enquanto seguia pelo breve corredor em direção à sua sala, sua mente mergulhava em um oceano de reflexões, até ser interrompida pelo olhar inquisitivo de Ribriane, que espiava por trás de óculos de aro exuberante.

ㅡOi, bonitinha! O que houve? Parece que viu um fantasma, ou quem sabe tenha realmente visto? ㅡindagou Ribriane, erguendo-se com cautela de sua cadeira, seus olhos explorando todos os cantos da sala.

ㅡNão, não é nada disso. É só que... ㅡ tentou dizer Bulma, enquanto uma das mãos instintivamente pousou sobre seu peito, como se uma dor súbita a tivesse atingido.

"Vegeta!!" ㅡressoou uma voz distante na mente de Bulma, acompanhada por uma sensação opressiva que apertava seu peito.

Os olhos de Bulma piscaram incertos em direção a Ribriane e, logo em seguida, ela se recostou na porta, quase perdendo o equilíbrio.

ㅡ O que aconteceu!? Você está passando mal? Ai, meu Deus! ㅡ a mulher robusta vasculhou a sala com os olhos em busca de uma cadeira próxima. ㅡ Alguém! Alguém ajude aqui! ㅡ ela gritou, solicitando ajuda e alertando seus colegas de trabalho, que logo surgiram para ajudar.

ㅡO que aconteceu com ela? ㅡ indagou o office boy, segurando Bulma em seus braços enquanto ela quase perdia os sentidos.

ㅡEla estava agindo estranho desde que chegou. Assim que entrou aqui, passou mal. Alguém chame um médico! ㅡsugeriu Ribriane, com sua voz carregada de nervosismo. (...)

Um aroma intenso e abrupto de álcool invadiu suas narinas, trazendo-a de volta àquele ambiente repleto de pessoas no escritório. As imagens, um tanto embaçadas, povoaram sua mente enquanto a jovem corretora lutava para se firmar no chão.

ㅡ Não, não tente se levantar, Bulma. Você desmaiou. Me assustou, tudo bem? Respire fundo, já chamaram ajuda médica para você. ㅡ alertou Ribriane.

ㅡ Eu, eu vou ficar bem... ㅡ sussurrou a moça, seus olhos estavam fixos em algum ponto distante, mas sua expressão facial denotava uma mistura de ansiedade e exaustão.

ㅡ Nada disso, amiga. Pode ser pressão baixa. Fique quieta aí.

ㅡ Eu preciso ir.

ㅡ Eu vou te levar para casa. ㅡ ofereceu-se Piccolo, lançando um olhar apreensivo ao pálido rosto de Bulma.

(...)

ㅡVamos erguê-lo no três! Um, dois, TRÊS! ㅡ exclamou o médico socorrista, coordenando seus colegas de trabalho para levantar com cuidado a maca que sustentava Vegeta inconsciente. Enquanto isso, um grupo de monges observava a cena com olhares carregados de preocupação, envoltos em preces silenciosas pela recuperação do jovem padre. A recém-formada poça de sangue no chão deixava todos presentes profundamente abalados.

ㅡPobre padre, veio passar uns dias conosco e teve de enfrentar essa terrível fatalidade. Que Deus, nosso Senhor, estenda Suas mãos protetoras sobre você, meu rapaz... ㅡ lamentou o bispo Assis, seus olhos fixos na ambulância que se preparava para partir, levando o sacerdote em busca de cuidados médicos. Ao lado dele, um dos irmãos monges se preparava para acompanhar o padre nessa jornada incerta.

Desejo ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora