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CAROLINE

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CAROLINE.

no nome do pai, do filho...

O enterro de Penny acontecia mas eu não conseguia sequer prestar atenção.

Desde que saímos do hospital não consegui formar nenhuma palavra apenas concordava ou negava com a cabeça quando alguém falava comigo.

Não conseguia dizer exatamente o que estava sentindo. Talvez fosse tristeza, saudade, curiosidade por não saber o que aconteceu ou até raiva.

— 5 minutos para se despedirem.— ouvi o homem falar e respirei fundo.

5 minutos? Não é possível.

Como vou me despedir em 5 minutos da minha melhor amiga? Da garota que eu achei que seria para sempre e que ficaríamos velhinhas juntas iguais aquelas fofoqueiras da rua.

E agora eu tenho 5 minutos para dar adeus já que nunca mais vou ver ela novamente.

Me aproximei do seu caixão que só tinha o rosto dela visível.

— adeus.

Minutos depois e tudo o que restou foi um pedra com o nome dela é flores ao redor.

Todos foram saindo mas eu permaneci ali.

Quando só restou eu ali me aproximei de seu túmulo, abaixei ao lado dele e coloquei uma flor lá, era uma rosa, a favorita de penny.

— queria poder saber o que aconteceu com você, o que você passou naquela noite.— falei e uma lágrima caiu dos meus olhos.

— vou sentir sua falta Penny, eu te amo.— falei chorando.

Levantei meu olhar vendo a família ou seja lá o que eles forem do Mason.

Estavam todos ali, Brooke, Miguel, mason, um homem chamado Ethan que era o responsável deles e amigo do meu pai, Maddy.

Troquei olhares com Mason, ele me olhava mas logo mudou seu olhar para Brooke que falava algo com ele.

Um pouco mais atrás vi que Miguel passava de cabeça baixa, ele levantou um pouco seu olhar e me olhou, ele suspirou e saiu dali.

Ele era estranho, talvez ele também gostasse da penny e esteja mal com sua morte, ou seja outra coisa mas eu não sei o que.

— vamos Caroline?— meu pai me chamou.

Olhei uma última vez para o nome da minha amiga na lápide e sai dali deixando-a para trás.

Chegando em casa subi correndo para meu quarto, vi algumas coisas em cima da minha cama.

— o que são essas coisas aqui mãe?— falei alto o bastante para que ela escutasse.

— são coisas da penny que a mãe dela queria que você ficasse, fotos suas e coisas assim.— ela falou e eu olhei para as caixas.

Sentei na cama abrindo uma caixa, tinham várias foros nossas de quando éramos crianças.

Sorria vendo nossas fotos, penny sempre foi a mais quietinha, que pensa antes de fazer as coisas e que da sermão caso algo de errado. Já eu sempre fui a que fazia merda, amarrava os cadarços dos adultos para que eles caíssem e que era a própria "Valentina".

Tinham algumas cartas também, penny sempre foi o tipo de pessoa que escreve cartinhas e declarações para quem ama, mas ela nunca entregava nenhuma.

Abri uma das cartas lendo o que estava escrito.

"Caroline, você nunca vai ver essa carta porque eu nunca vou te entregar ela, mas você é muito especial para mim, sempre me ajuda e eu sempre te ajudo, nós somos como irmãs que nunca vão deixar de se amarem, todo dia eu lembro de você e me pergunto "sera Que ela já almoçou?" "Ela está bem", e nunca vai deixar de ser assim. Até que a morte nos separe"

Uma gota de lágrima molhou o papel e eu fechei ele.

Li as outras que também eram sobre mim, até que sobrou só uma.

Ela parecia mais antiga que o normal, não era possível um papel novo ficar daquele estado.

"Meu amor é um vampiro. Meu amor por Caroline só aumenta igual a sua fome de sangue."

Não tinha nome nem data, mas tinha um símbolo pequeno no canto.

Tirei foto e joguei no Google tentando descobrir, hoje em dia é fácil saber.

"Símbolo usado por italianos em 1870, desde então nunca mais foram vistos nenhuma carta com um desses"

1870, porque tem uma carta dessa data aqui e porque uma mulher chamada Caroline estava sendo chamada de vampira?

𝗩𝗔𝗠𝗣𝗜𝗥𝗘| 𝗠𝗔𝗦𝗢𝗡 𝗧𝗛𝗔𝗠𝗘𝗦.Onde histórias criam vida. Descubra agora