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CAROLINE

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CAROLINE.

Segurava a mão de Penny dentro da ambulância enquanto íamos para o hospital.

Não pude conter as lágrimas, falaram que ela tinha perdido muito sangue e era difícil ela sobreviver.

Senti uma leve apertada em minha mão e olhei para ela.

— vampiros.— ela falou tão baixo que eu quase não pude escutar.

— o que?— perguntei me aproximando mas ela desmaiou novamente.

Chegamos no hospital e desceram a maca com pressa, entramos no hospital mas tive que ficar esperando do lado de fora.

Os pais da minha amiga chegaram junto com os meus, vi algumas pessoas da escola que vieram para saber se ela estava bem.

— como ela está? O que aconteceu?— a mãe dela começou a falar muito alto.

Eu não estava em estado de explicar nada, estava em choque por tudo o que aconteceu e não conseguia falar nada.

— eu não, eu não sei, eu não sei desculpa.— falei começando a chorar.

Meu pai se aproximou de mim me abraçando.

— quando eu encontrei ela vi apenas a mordida no pescoço, pode ter sido um bicho ou eu não sei.— falei.

Percebi que meu pai olhou para o pai da penny assim que eu falei da mordida.

— tudo bem, vamos apenas esperar que vai dar tudo certo, ela vai ficar bem.— minha mãe falou abraçando a mãe da minha amiga.

Olhei para as pessoas da escola que estavam preocupados e entre eles vi aquele Miguel.

Penny estava gostando dele e saiu sem querer falar para onde estava indo, será que ela foi ver ele?

Sai de perto dos meus pais e fui até ele, ele estava acompanhado da Brooke e do Mason.

— Miguel.— chamei ele e o mesmo me olhou.

Mason também me olhou parecendo querer saber o que eu queria.

— podemos conversar?— chamei e vi Miguel olhar para Mason.

— claro.— ele falou e vi que Mason e Brooke darem uma olhada para Miguel.

Nos afastamos deles e fomos para outro canto do hospital.

— então, Penny saiu animada falando que ia resolver algo, vocês estavam se olhando o tempo todo então pensei que talvez você poderia ter visto ela ou sei lá, conversado com ela um tempo antes de tudo acontecer.— falei e ele cruzou os braços.

— eu não estava com ela, a gente se falou mas foi bem antes de tudo aquilo acontecer.— ele falou.

Abaixei meu olhar decepcionada e reparei que na mão do garoto a minha frente também tinha um anel igual ao do mason, também tinha um igual com Brooke.

Todos eles usam o mesmo anel?

— desculpa, não estou te acusando de nada, mas eu queria alguma resposta sabe? Tá tudo muito confuso.— falei e ele me olhou.

— talvez tenha sido um animal, não pode se prender a isso, tenta ficar bem.— falou e saiu tocando em meu ombro antes de se afastar por completo.

Olhei para trás vendo Mason e Brooke, mason me olhou e logo foi falar com Miguel.

— filha.— ouvi a voz do meu pai.

Ele me olhou e colocou a mão em meu ombro.

— não, não pode ser.— falei com lágrimas descendo em minhas bochechas.

— ela não aguentou, perdeu muito sangue.— falou.

— não pode ser, porque pai?— falei e ele me abraçou.

A dor era tanta que não conseguia mais nem controlar a força em minhas pernas e acabei me escorando em meu pai que se ajoelhou no chão do meu lado.

Eu chorava muito, não podia acreditar.

Penny era minha melhor amiga desde que éramos crianças, nossas mães eram amigas e nossos pais parceiros de negócios.

Penny ficava do meu lado sempre e me apoiou quando tudo aconteceu com minha irmã, mas agora ela se foi e eu não pude fazer nada para ajudar.

Olhei para frente vendo que Brooke, mason e Miguel estavam ali.

Brooke segurou no ombro dos dois levando-os para fora mas antes Mason me olhou e logo abaixou a cabeça.

Fiquei o resto da noite naquele hospital.

As coisas saudáveis já começaram, amaram?

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As coisas saudáveis já começaram, amaram?

𝗩𝗔𝗠𝗣𝗜𝗥𝗘| 𝗠𝗔𝗦𝗢𝗡 𝗧𝗛𝗔𝗠𝗘𝗦.Onde histórias criam vida. Descubra agora