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Paula💋

Tomo um banho e lavo o meu cabelo, eu amo me cuidar, me traz uma sensação de paz inexplicável e depois do dia de hoje, tudo o que eu mais quero é descansar, saio do banho e passo um hidratante corporal, visto um pijama e antes que eu possa me deitar esculto um estrondo vindo da sala.

Meu deus, será que invadiram a minha casa, coloco um roupão e tomo coragem para sair do meu quarto e ver o que está acontecendo, esculto alguns barulho de conversa, espero que não seja um ladrão.

Sandro- Muerte...-Esculto meu pai susurrar.

Merda, espero que não seja ele, não pode ser ele.

Muerte- Qual foi seu arrombado?já venceu o prazo e eu quero o meu dinheiro ou eu mato você agora.

É ele....

Sandro- Me dá mais uma semana.

João- Ala, o filha da puta tá tirando com a nossa cara.

João...

Muerte- Ou você paga agora ou você morre.

Sandro- Eu não tenho o dinheiro, me dê mais alguns dias por favor, eu te dou 5.000 agora e pago o resto depois.

Muerte- Você quer mais alguns dias, Voce vai ganhar sim, mais a sete palmos de baixo da terra, seu arrombado-Olho ele bater a Glock na cara do meu pai.

Tomo coragem e resolvo descer as escadas indo em direção a sala, chego lá e fico paralisada quando vejo a cena na minha frente.

Paula- Pai, o que tá acontecendo?-Falo descendo as escadas-João....-Susurro e ele me olha com um olhar frio, por um instante eu achei que ele pudesse me ajudar, mas minha esperança sumiu quando encarei seu olhar frio.

João-Não leva pro coração, é meu trabalho-Ele murmura sarcástico e logo da uma risada, que merda.

É serio isso?ele está com uma arma apontada para o meu pai.

Sandro- Filha...sobe por favor...-Ele murmura e o traficante analisa o meu corpo, que nojo.

Muerte- Veio assistir a morte do seu pai ou quer morrer junto com ele?-Sinto os meus olhos se encherem de lágrimas.

Eu não posso perder ele.

Sandro- A minha filha não tem nada a ver com isso!-Ele grita, e Muerte da um soco no rosto do meu pai.

Muerte- Você fica quieto, eu não mandei você falar.

Paula- Quanto ele tá te devendo?

Não acredito que o João veio cobrar o meu pai, não somos amigos, mais estudamos juntos...

Esse é o trabalho dele...

244- Agora eu tô te reconhecendo garota, você é a que tava...-Enterrompo ele, meu pai não sabe que eu fazia sexo com bandido para tentar juntar dinheiro.

Paula- Me fala quanto?

João- 20.000-arregalo os olhos.eu já sabia que o meu pai estava devendo e esse era um dos motivos que eu estava juntando dinheiro.

Paula- Eu posso te dar 10.000 agora?

Muerte- Não, eu quero toda a grana.

João- E da onde que você tirou todo esse dinheiro?seu serviço não dá para juntar tudo isso.

Eu dava sim para traficante e não me orgulho disso e fazia alguns bicos em lanchonetes e trabalhava em uma loja.

Paula- Eu dava duro.

244- Literalmente-Ele fala irônico e o outro cara da risada.

Muerte- Vocês dois juntos tem 15.000, falta cinco, vão pagar ou vai ficar sete palmos abaixo da terra.

Paula- Não mata ele...eu posso trabalhar pra você com algo.

Muerte- Eu quero a porra do dinheiro garota estúpida, ou você não entendeu?eu tô perdendo a minha paciência!

João- Chefe, posso falar com você ali rápido-Ele saiem.

Eles entram e eu encaro o Muerte -Me da os 15 mil, você não vai precisar pagar cinco mil se trabalhar para me por um anos-Ele fala.

Paula- Tá bom.

Sandro- Filha...

Muerte- Você vai começar amanhã.

Eu não vou deixar o meu pai morrer, ele é a minha única família, eu e meu pai nos encaramos em silêncio e eu logo fito o chão.

Já passei por coisa pior, eu vou superar isso, eu sei.

A Divida (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora