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Entro na casa e encaro o Muerte ele está deitado no sofá e sem camisa, ele parece estar dormindo profundamente.

Reparo no seu lindo tanquinho, como um homem tão gato pode ser tão insuportável.

Muerte- Paula, eu sei que você está me secando, desse jeito eu vou ficar desidratado-Diz e eu dou um sorriso meio sem jeito, até vergonha, ele abre os olhos e dá um sorriso-Você parece gostar do que vê-Diz e eu apenas fico em silencio-Me responde, você gosta do que vê?-Ele pergunta se levantando do sofá e vindo até mim, coloca o meu cabelo para trás-Aí Paula, você não sabe nem disfarçar, eu sei que você me deseja.

Fecho os meus olhos e sinto a minha respiração acelerar.

Muerte- Relaxa Paula, por que está tão nervosa?

Paula- Você me deixa nervosa-Falo ainda com os olhos fechados.

Muerte- Vem aqui-Ele me puxa pela cintura me causando um friozinho na barriga, e susurra em meu ouvido-Vou fazer o seu nervosismo passar.

Nossos lábios se chocam em um beijo intenso e com desejo.

Muerte- Vamos subir para o meu quarto.

Paula- Não...-Murmuro me afastando e o mesmo me encara confuso-Depoiz você vai me tratar igual aquele dia.

Muerte- Não seja boba, vem-Ele murmura segurando a minha mão e eu vou com ele até o seu quarto.


💋

Me encaro no espelho, eu estava usando um vestido preto colado e um salto alto de amarração, hoje eu vou até a casa do Renato, abro o meu portão e dou de cara com Muerte, encaro ele confusa e seus lindos olhos me analisam, a sua expressão calma logo fica cheio de fúria.

Muerte- Aonde vai?-Ele não pergunta, parece estar exigindo que eu fale para onde vou.

Odeio esse jeito dele que acha que eu sou mais uma das garotas que ele manda e elas fazem o que ele quer, de ele acha que eu sou assim, Muerte está muito enganado.

Paula- Não te devo satisfação-Falo fechando o portão-O que você quer?-Ele agarra o meu braço e me fuzila com os olhos.

Nos ficamos de vez em quando, e isso não dá o direito dele achar que é o meu dono.

Muerte- Vai dar pra alguém?-Ele susurra com sarcasmo e eu noto uma vizinha nos olhar, logo essa fofoqueira, daqui a pouco o bairro todo vai saber que um traficante estava aqui em casa.

Paula- A buceta é minha e eu dou para quem eu quiser, sou solteira e não te devo satisfação-Ele me encara com mais ódio ainda, ele aperta mais o meu braço, mais não de um jeito que me machuque.

Muerte- Você não passa de uma puta e sempre vai ser uma.

Paula- E você adorou comer diversas vezes, agora eu tenho que ir, porque tem alguém que adora cada pedaço do meu corpo-Falo passando por ele e tento não chorar, ele me agarra pela cintura e eu sinto a sua respiração no meu pescoço..

Muerte- Acho que o corpo de alguém vai aparecer em uma vala....Como o seu querido Rodrigo vai ficar com um belo tiro na testa?-Susurra em meu ouvido e eu engulo em seco.

Paula- O nome dele é Renato-Falo-Eu não sou nada sua, não seja emocionado, como você disse eu sou uma puta e as putas não são apenas de um-Murmuro e entro no carro do aplicativo que eu pedi.

Maldita hora que eu me envolvi com traficante, o carro para em frente a uma casa luxuosa e eu desço em frente a casa do Renato, respiro fundo e penso no motivo de eu estar fazendo isso, eu preciso do dinheiro para o meu pai, toco a campanhinha e logo ele aparece com um sorriso safado em seu rosto.

Renato- Finalmente você chegou-Ele diz e eu forço um sorriso.

Tenho que conseguir um emprego urgente, não aguento mais fazer isso, meu estômago está revirando de tanto nojo que sinto de me mesma.

A Divida (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora