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Encaro o garoto na minha frente com furia, eu não sabia que o João era tão frio até vê-lo na minha casa ameaçando o meu pai.

Paula- Você é um noia do caralho, tava querendo matar o meu pai até esses dia e agora tá aí bancando o play boy-Falo e ele me olha com desdém.

João- Era o meu trabalho e seu pai sabia onde estava se metendo, e outra eu livrei a barra de vocês, então cala a merda da sua boca e faz seu trabalho direito.

Acho que ele não gosta muito de mim, eu não ligo, eu também não gosto desse idiota.

Paula- Noia do caralho-Resmungo mesmo sabendo que ele poderia me matar ali mesmo.

João- Garota, cala a porra da sua boca, você tava dando pra traficante até esses dia atrás!

Era a única solução para o meu problema ou o meu pai iria morrer, esse povo ama me julgar, mas esquecem que fazem pior do que eu, pelo menos eu não mato ninguém.

Paula- Nem todo mundo nasce em berço de ouro igual a você.

E mesmo nascendo em berço de ouro, preferiu trabalhar em uma boca.

João-você deveria ter me agradecido ao invés de me xingar, eu salvei a vida do seu pai.

Ele está certo, nem eu e o meu pai tínhamos os cinco mil e se ele não tivesse falado para o Muerte, talvez nem eu estaria aqui.

Paula- Tá, obrigado-Murmuro engolindo o meu orgulho.

João- Assim tá melhor, agora eu tenho que entrar, porque o Muerte quer falar comigo.

Paula- Ele tá te esperando no escritório-Ele sobe as escadas e eu continuo limpando o chão.

Logo João sai da sala com um sorriso igual o do coringa, eu tento ignorar ele, mais ele quase pisa no meu chão limpo.

Paula- Toma cuidado, acabei de limpar.

João- Relaxa, eu já tô indo-Ele diz saindo.

O capacete e o 244 entra na sala e me encara.

Capacete- Então você veio mesmo ser a empregada dele?-Reviro os meus olhos-Eu gostava mais quando você revirava seus olhos em outras ocasiões-Engulo seco quando ele se aproxima de mim-Você ainda tá fazendo aquele trabalho?

Não gosto do capacete, só me deitei com  ele, porque eu precisava do dinheiro e ele me pagou muito bem, as vezes eu sinto nojo de mim mesma, espero que o meu pai não descubra sobre isso.

Paula- Não-Murmuro, eu quero ficar longe desse cara.

Capacete- A puta aposentou?

244- Qual foi?deixa a mina em paz.

Paula- O seu pau pequeno não foi capaz de me satisfazer-Falo e 244 tenta segurar a risada.

Capacete- Qual foi sua imbecil-Ele diz vindo em cima de mim.

244- Para de graça e vamos, o chefe quer falar com nós-Ele entra na frente puxando o Capacete e logo se afastam, um soco desse cara e ele me desmonta.

A Divida (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora