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Depois de um certo tempo Muerte continuava me abraçando e tentando me acalmar, logo eu pergo no sono.

Acordo com a sensação estranha de alguém me observando, me levanto rapidamente e olho ao redor, meus olhos cai sobre Muerte que está em uma poltrona na frente da cama e sem camisa.

Muerte- Esta melhor?-Balanço a cabeça em forma de sim e tento segurar as lágrimas, Rafael não estava tão arrogante agora, mais também não está tão dócil.

Paula- Eu tenho que ir conversar com meu pai...-Falo me levantando e ele vem até mim.

Muerte- Não posso te levar, tenho que resolver algumas coisas na biqueira, vou pedir para o 244 fazer isso.

Entro no carro e 244 dirige siliciosamente até em casa, ele para em frente e eu vejo uma mala em frente do portão, olho sem entender descendo do carro e indo em direção a minha casa e tocando a campanhinha, toquei diversas vezes mais ninguém saiu, viro as costas e caminho em direção ao carro e logo ouço o portão se abrir.

Me viro dando de cara com o meu pai.

Sandro- Tá aí suas malas, nenhuma puta vai morar sobre o meu teto.

Paula- Pai...-Falo agarrando ele, mas o mesmo me empurra fazendo com que eu caia no chão-Você não pode fazer isso comigo....eu te amo e você é minha única familia-Falo chorando e logo começo a notar as pessoas saindo das suas casas.

Sandro- Saia daqui!tá aí suas coisas, some da minha frente e não volta mais-Ele me olhava com um ódio, eu nunca vi o meu pai assim- Sai logo, leva essa puta daqui-Ele me puxa pelo braço me levando até o carro.

244 encarava tudo em silêncio.

Isso dou tanto, o meu pai e o único que eu amo e me importa e eu só me vendi para ajudar ele...

244- Vamo Paula, o patrão daqui a pouco chega e seis resolvem isso.

Paula- Tudo que eu fiz foi para te ajudar!eu sabia da sua divida pai.

Sandro- Não me joga no meio do seu rolo, você escolheu isso e é culpa sua!você é igual a sua mãe.

Paula- Eu achei que ela tinha morrido ou me abandonado!o que ela era?-Grito com meus olhos cheios de lágrimas.

Sandro- Uma prostituta igual a você-Ele murmura entrando em casa-Agora some daqui e não me procura mais!-Meu pai fecha o portão e 244 vem até mim me abraçando pelo cintura impedindo que eu caia.

244- Vamos...Você vai ter que resolver esse B.O com o Muerte.

A Divida (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora