CAPÍTULO 1

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Há exatamente duas horas JazzGhost havia saído de casa, o relógio marcava 22:00. Authentic, que estava jogando um videogame, decide parar um pouco e ir descansar. Ele levanta de sua cadeira indo em direção até a cozinha e, quando abre a geladeira, tem o desprazer de encontrá-la quase vazia.

Fechando a geladeira novamente e sem nada em suas mãos, Authentic encara o relógio na parede. Ele franze a testa e pega o seu celular, checando se não há nenhuma mensagem de seu amigo, afinal, ele não costumava demorar muito quando ia visitar a casa de praia do seu avô.

Decidido, ele vai até a lista de contatos e faz uma ligação para Jazz. Enquanto isso, o garoto vai até a sala e liga a TV, sentando no sofá. Percebendo que Jazz não iria atender, Authentic deixa isso de lado e começa a assistir o jornal de notícias na televisão, que estava noticiando sobre movimentos estranhos em áreas florestais reportado por pessoas, além de ataques violentos à animais de estimação da área.

「• • •」

O jornal já havia terminado e nenhum sinal de JazzGhost. Authentic olhava seu celular de tempos em tempos, com sua preocupação aumentando a cada minuto. Olhando horário novamente, se assustou ao perceber que já passavam das 23:00. Se levantou atônito e tentou ligar de novo para o amigo, porém, só caia na caixa postal. Decidiu então que iria até a casa de praia para confirmar se ele iria passar a noite lá.

Deixou um bilhete para Spok e Baixa Memória, que no momento, já estavam dormindo. Trancou a porta e pegou sua bicicleta, pedalando rapidamente até o endereço da casa. Chegando lá, bateu na porta e foi atendido por uma enfermeira.

— Boa noite, o Jazz ainda está aí? - Perguntou Authentic.

— Ele já saiu faz um tempo. Por quê? - Perguntou a enfermeira, desconfiada.

— Hã, por nada. Obrigado. - Deu as costas, andou alguns passos e escutou a porta fechando atrás de si. Onde Jazz havia se metido?

E então houve um click em sua mente.

Mas é claro!

O jovem correu até a porta que levava para o grande laboratório. Fechada. Authentic tocou na maçaneta, mas percebeu algo. A porta estava arrombada. Alguém havia entrado lá.

— Poderia ter sido Jazz? - Falou alto um de seus pensamentos.

Não podia ser. Ele tem a chave! Por qual motivo ele iria arrombar?

Encarando seriamente a porta ele decide abrir. Desce lentamente as escadas para se deparar com uma cena digna de filme de terror: o laboratório estava todo quebrado, as peças mais importantes haviam sumido e ainda por cima, havia resquícios de sangue. Resquícios de sangue perto da jaula em que ficava o experimento. Seu sangue gelou, o garoto não consiguia se mexer. Arregalando os olhos, decidiu sair rapidamente dali. Subiu as escadas rapidamente e tropeçando para fora, encarou a porta que agora estava aberta. Se levantou e fechou a porta, deveria contar rápido para os outros o que havia acabado de presenciar.

Assim que se virou, se deparou com algo estranho. Era um celular e embaixo dele havia um papel. Caminhou rapidamente até o objeto e pegou, analisando. Somente então percebeu algo: era o celular de JazzGhost. Nele mostrava as notificações de todas as chamadas perdidas e de mensagens de sua operadora de telefone. Arregalou os olhos e leu o que estava escrito no papel: 

Venha me encontrar na casa amarela no morro a dois quarteirões de distância daqui

Após observar a mensagem, ele sobe mais uma vez em sua bicicleta e parte para o morro. Depois de algum tempo pedalando, ele finalmente encontra a casa amarela, porém, antes que ele pudesse se quer colocar a mão na maçaneta, o jovem sente uma forte pancada em sua cabeça e cai no chão, inconsciente. Horas depois, ele acorda, amarrado, em um quarto escuro.
Um homem entra pela porta, usando um terno preto listrado.

— Se liga, oh idiota, eu sei o quê você quer aqui e eu já tô avisando que não vai rolar. O negócio entre eu e o Jazz é assunto de família. - Rosnou ele, enquanto desatava os nós da corda que prendia Authentic. - Então é bom você fechar a matraca e vazar daqui antes que você vire comida de porco, entendeu?

O jovem faz que sim com a cabeça, e o homem o leva até a porta da casa, que, coincidentemente, era dele.

— Sua bicicleta ta encostada ali do lado do portão, agora sai da minha frente antes que eu mude de ideia sobre deixar você ir embora vivo. - Ele se vira e bate a porta

Authentic pegou sua bicicleta e saiu, espantado, mas com uma pergunta ecoando em sua mente:

Se ele não me quer ali...

quem escreveu aquele bilhete?

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⏰ Última atualização: Aug 01, 2023 ⏰

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