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Eu estava deitada sobre o corpo do maior. Estávamos nus e completamente exaustos, não sabia bem que horas eram e com certeza Suguru não se preocupava quanto a isso. Me joguei para o lado da cama e quando pensei me levantar, ele me puxou de volta para próximo ao seu corpo. Beijou meu pescoço, causando os mais diversos arrepios enquanto eu me controlava para não dar para esse homem novamente.

- Onde pensa que esta indo, minha namorada?

- Logo as meninas voltarão e precisamos preparar o jantar delas. - Soltei uma gargalhada breve com seus beijos que me causaram pequenas cocegas.

- Ainda é cedo.

- Como sabe ? - Me virei para o mesmo que me olhava com os olhos semicerrados e um sorriso nos lábios.

- Elas nunca voltam sem que eu tenha que ir busca-las, não se preocupe. Temos todo tempo do mundo.

Sem me deixar responder, ele avançou novamente em meus lábios e pude sentir seu membro voltando a ativa. Levei uma mão até ele para que pudesse masturba-lo, o que fez o moreno arfar entre o beijo e me puxar para seu colo imediatamente para sentar, mas nosso prazer foi quebrado imediatamente quando ouvimos um estrondo de longe e nos olhamos assustados com o que poderia ser em plena 19:45 da noite.

Nos levantamos rapidamente já colocando nossas roupas, fechei meus olhos por um momento tentando me concentrar na energia do Sukuna tentando descobrir onde o mesmo poderia estar. Não demorou muito para senti-lo próximo de nós.

Chamou, docinho ? - Ele apareceu na minha frente de repente, o que fez nós dois darmos um pequeno pulo assustados - Sentiu saudades, Geto ?

Nem fodendo que você chamou ele. - soltou um suspiro pesado enquanto puxava um casaco do guarda-roupa

- Por favor, não comecem a discutir - Revirei os olhos já me arrependendo - Pare de provoca-lo, você me manda vim nos acertar e já quer começar uma guerra ?

Não podia perder a oportunidade - Deu de ombro - Qual o problema ? Eu estava me divertindo em um cabaré cheio de putas.

Essa explosão foi você ? - O encarei séria e logo pisquei rapidamente não acreditando no que eu ouvi - Como é? Você ainda mora dentro do meu corpo, olha os limites.

Você sabe que apenas sou um hospedeiro, minhas vontades e minha vida quem cuida sou eu, sem ciúmes. Mas quanto à explosão, gostaria sim que tivesse sido por minha causa, mas a mesma foi fraca demais para os meus poderes. Então não, não fui eu. - Deu um sorriso orgulhoso.

Tem alguma noção de quem possa ter causado ? - Suguru abriu a janela percebendo uma fumaça se formar de longe e um cheiro podre invadindo nossas narinas. Não era algo normal.

Sukuna coçou o queixo por alguns segundos fingindo inocência, mas estávamos conectados o suficiente para que eu sentisse que ele sabia de algo. Me aproximei do mesmo que abriu um sorriso.

Se lembra do Mahito ? - Pisquei algumas vezes não acreditando que o tal rapaz daquele dia pudesse ter feito um barulho tão chamativo.

Não me diga que...

Acho melhor vocês correrem, se não aquele moleque já era.

Antes que pudéssemos dizer algo, ele desapareceu e imediatamente resolvemos correr em direção ao local. Mas antes tivemos que pedir a vizinha para esperar a nossa volta e se poderia colocar as meninas para jantar.

*Quebra de tempo*

Quando chegamos, era quase como um filme de terror. Diversos corpos mortos por todos os lados, além de alunos feridos. Aquele cara invadiu a escola sem pudor algum, ele queria chamar a atenção e conseguiu.

Before you go | Geto SuguruOnde histórias criam vida. Descubra agora