"Um acidente ocorreu numa das avenidas mais movimentadas, seis pessoas acabaram morrendo no local! E três pessoas ficaram gravemente feridas", era isso que passava repetidas vezes no jornal naquela manhã. Sanzu estava ouvindo mais não deu bola, ele só esperava uma ordem de seu líder, Mikey, que também escutava o jornal que passava num rádio.
Acidentes ocorrem todos os dias - diz sanzu revirando os olhos - existe necessidade de sempre falarem a mesmas coisas?
Acha que não teve um propósito nesse? -encarou o segundo.
Um propósito? -questionou.
Escute os nomes -os nomes dos que morreram e tavam feridos começo a ser mencionado, para caso algum parente estivesse ouvindo no rádio ou vendo na TV.
Entre os nomes dos que partiram para o outro mundo, um chamou a atenção, o nome de uma mulher. Sanzu se aproximou um pouco. Suzana, esse era o nome que lhe chamou atenção.
Dessa vez conseguiram -mikey falou baixo, mas sanzu conseguiu ouvi.
Dessa vez? - sanzu estava curioso.
Eu ia guardar isso, mas vejo que é o momento - pega um envelope e entrega ao segundo.
O rosado pega o envelope curioso e o abre, ele tira um papel e começa a ler o que está escrito.
Como? - questionou surpreso e incrédulo.
Se você não sabe, imagina eu que nem fiz - disse calmo - você fez, você fica! - acrescentou.
Como vou cuida de duas crianças?! - ainda surpreso.
Se vira, você é o pai e tem que assumi tal responsabilidade - os olhos que lembram a escuridão encaravam o rosado.
Vou ter que ir atrás dessas coisas? - questionou.
Essas "coisas" são suas filhas - mikey suspirou - não estou pedido para pegar as crianças, eu estou mandando! Assuma sua responsabilidade - completou falando num tom sério e autoritário.
O Rosado ficou em silêncio e encarou o papel em mãos, os olhos dele caíram sobre um certo endereço.
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Perto das seis da noite sanzu chega em seu quarto, na bonten, uma mão segurava duas sacolas com mamadeiras e fraldas, na outra mão três sacolas com leite em pó, leite de caixa e danones. O Rosado tinha ido atrás do endereço e lá encontrou uma mulher mal humorada, ele foi direto ao assunto, afinal queria atender a ordem, a mulher o indicou onde as gêmeas estavam e ele foi atrás de pega elas e leva-las. Assim que se desfez das sacolas ele pegou duas chupetas de silicone e as lavou, e levou para um berço improvisado onde as gêmeas dormiam.
Tô vendo que virei babá por tempo integral - ele murmurou colocando as chupetas nas bocas das bebês.
A mais nova entre as bebês abriu os olhos lentamente, esta tinha olhos esverdeados e cabelos loiros, Já a gêmea mais velha abriu um pouco mais rápido os olhos revelado olhos azuis e esta também sendo loira.
Fudeu - o rosado cruzou os braços, agora notando um detalhe que lhe passou despercebido - quem é quem? - olho pras duas bebês de quatro meses.
Sanzu pegou o envelope que mikey o deu mais cedo, ele leu atentamente.
Porra! Não tem informação em relação a quem é a Liliana e quem é a Liliane! A puta não teve criatividade pra coloca nome, não?! - o rosado estava ficando sem paciência.
A bebê de olhos esverdeados o encarou com uma expressão séria, enquanto sua gêmea parecia que iria chora.
Que foi? - encarou a bebê que o encarava, ele releu novamente o papel e assim teve sua resposta - uma chora com facilidade, enquanto a outra não, se isso tive certo... - olha pra bebê de olhos azuis - você que é a Liliana, então a mal humorada é a Liliane - completou.
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Um Destino - TOKYO REVENGERS
FanfictionDuas gêmeas quase idênticas com nomes quase idênticos. Um acidente leva as gêmeas agora órfãs de mãe, até sanzu Haruchiyo. "Haruchiyo é o pai biológico, mas o manjiro é o pai de consideração" "Mesmo se for a morte o nosso destino... nunca iremos...