Obrigada

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Manjiro pilotou sua moto por um tempo até uma avenida, assim que ele parou, não precisou falar nada, a garota desceu da moto. Está movimentado como sempre, era uma avenida comum em acontecer acidentes.

Pai - olhou em volta, era uma vista um tanto perturbara para ela, pessoas que morreram de atropelamento, explosões ou de carros que bateram de alguma forma - o que tem nesse lugar? - eles estavam na calçada, mas a atenção de manjiro estava na rua e na filha.

Ver algo ou alguma coisa? - olhou para a garota que olhava tudo em volta e por um momento parou e correu para uma lixeira - Lilian... - ela vomitou.

Muita coisa para processar... - estava tentando evitar olha em volta, mas só olha para dentro da lixeira viu uma cabeça e se afastou - tem... - recuou.

O que? - aproximou da lata de lixo e não ver nada.

Aqui está cheio de fantasmas que não sabem que morreram... - treme - posso ver eles não como eram antes de morrer, mas como ficaram.

Por isso vomitou? Cresceu numa máfia vendo mortes e não aguentou a cena do lugar? - ele caminha até uma encruzilhada.

Crânios pela metade, alguns com partes para fora ou faltando, ossos a amostra... - ela citou cada causa da morte daqueles fantasmas.

Não precisava conta, mas agora faz sentido - manjiro faz um aceno para Liliane se aproxima.

O que tem... - sua atenção é chamada por uma mulher.

cabelos loiros longos, olhos possuindo heterocromia; um azul e o outro verde, ela usava um vestido vermelho que realça sua aparência e possuía um sorriso gentil, era linda, mas o motivo de sua morte logo era visto. Tinha um buraco no estômago dela.

Wow - assim que ela foco na mulher, manjiro a olhou.

Possui heterocromia? - a pergunta logo foi respondida por um aceno de cabeça - ela é a sua mãe - Liliane travou.

Sanzu, Manjiro e nenhum dos outros chegaram a mencionar sua mãe, era como se quisessem apagar ela de suas memórias, mas porque agora manjiro não só a mencionou como a levou para ver ela? A resposta podia ser mais simples do que parece.

Suzana, é o nome dela - manjiro vai até sua moto deixando Liliane para assimilar.

Suzana... - se aproxima um tanto inquieta.

Você pode..? - parou e encarou Liliane ao nota os olhos da jovem lacrimejando.

Ma... - a fala ficou presa na garganta.

Mãe... - a frase foi completada por Liliana.

Mãe? - Suzana riu, mas quando olhou as gêmeas melhor seu sorriso sumiu - Ó céus! - colocou as mãos enfrente a boca - mas minhas filhas são bebês... E... - olhou a diferença de tamanho das gêmeas.

Fui morta aos treze - Liliana explica - já a Liliane pode ver espíritos e agora já tem dezesseis anos.

Dezesseis... Quanto tempo eu perdi... Seus primeiros passos, as primeiras palavras - se aproxima das gêmeas e procurar as abraça, mas só consegui abraça a Liliana, sua mão transpassa Liliane - vocês duas devem ter passado por muita coisa...

Não tanto, o papai e o pai manjiro cuidaram da gente - Suzana olhou confusa.

O papai sanzu e o pai manjiro - Liliana ficou confusa com o olhar da mãe.

Então mikey revelou a Haru sobre vocês - Suzana não estava desapontada, só pensativa, afinal se ela estivesse viva nunca contaria a sanzu que ele era pai.

Sim - Liliana ficou agora mais confusa.

Tinha medo do papai? - inclina a cabeça para o lado.

Não exatamente - os olhos azuis de Liliana focaram na heterocromia de sua mãe.

Azul e verde, assim como eu e a Lilian - murmura - a única diferença é que não temos heterocromia - Suzana riu.

De fato, mas meus netos podem ter isso - olha para Liliane - assim como poderam ver espíritos ou... Demônios.

Liliane estremeceu.

Tem como ver eles também? - a curiosa gêmea mais velha olhou a mais nova.

Infelizmente - Liliane estremeceu novamente.

Manjiro observa Liliane, curioso para saber sobre a conversa, mas opta por espera a filha terminar sua conversa.

Obrigada... - olhos lacrimejando Liliane aperta a própria mão.

Hum? - Suzana e Liliane olham confusas e curiosas.

Por ter nos dado a chance de viver, poder está aqui - seca as lágrimas - eu vou encontrar quem fez isso com vocês, isso é uma promessa!

Idiota - a fala pegou as gêmeas de surpresa - lhes dei a luz, mas foi para terem vidas felizes, no fim só uma dos meus preciosos bebês está viva! Vingança só trás mais vingança! Me prometa que vai viver pacificamente - ela segura os ombros de Liliane.

Eu... - ela hesitou - prometo... - um arrepio percorreu seu corpo ao nota que podia sentir o toque de sua mãe.

Liliane está na hora de voltar - manjiro anuncia.

Ficarei com a mamãe - Liliana sorrir.

Andaremos por aí verificando algumas coisas - Suzana explicar.

Ok, venham me visitar - despedi e vai até manjiro.

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Papéis jogados de lado, documentos espalhados. Liliane estava revirando as gavetas do escritório de sanzu, ele por sua vez estaria em reunião na base da bonten.

Nada! - coloca a mão sobre a testa - e se? - arruma tudo e vai até os arquivos e procura o arquivo do ano do seu nascimento.

Depois de olhar alguns arquivos encontrar um envelope, ela abre o envelope e lá tem a ultrassom dela e da Liliana enquanto estavam se gerando no ventre, mas uma carta.

Está destinada ao papai manji? - estranhou ao nota que o envelope e a carta o tempo inteiro eram destinados a manjiro.

Assim que escuta a porta da frente abri, ela fecha a gaveta e sai do escritório rapidamente escondendo o envelope e a carta embaixo da blusa, mas assim que está fechado a porta do escritório seu corpo estremece.

O que está fazendo? - a voz do Rosado lhe causou arrepios.

Nada! - olhou para trás e nota o senhor ao lado do Rosado - boa noite - dar um sorriso gentil, porém forçado.

Está é minha filha - olha para o senhor.

Ela aparenta ter uma idade parecida com meu neto - o senhor rir.

Vou... Pro meu quarto - sai andando e sobe as escadas, mas para no último degrau - não tenho um bom presentemento - encara a porta do escritório do pai - vou tranca minha porta por precaução - vai para o quarto e tranca a porta, arrasta o sofá por precaução e o coloca encostado na porta.

Caminha até a cama e se senta, pega o envelope e a carta e os deixa na escrivaninha ao lado da cama.
Ela se levantou e foi para o banheiro tomar um banho rápido, ao sai colocou um pijama e pegou o envelope, olhou novamente a ultrassom.

A mamãe não gostava do papai? Por que direcionou isso ao pai manji? - várias perguntas rodavam em sua cabeça.

Suas dúvidas logo seriam tiradas ao ler a carta.

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Um Destino - TOKYO REVENGERSOnde histórias criam vida. Descubra agora