Madelaine, mais conhecida como Mads pelos amigos e família, é uma bombeira que faz parte não só de um corpo de bombeiros, mas sim de uma família.
Sua vida é normal, veio de uma família boa mas por conta do novo trabalho ela se muda e fica longe del...
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Com isso eu e Buck fomos para o hospital e quando já estávamos na sala, eu com aquela camisola de hospital, que Amy chegou.
_ Desculpem o atraso, chegou uma emergência e tive que ajudar. Mas já estou aqui e doida para ver se realmente é meu sobrinho mesmo.
A médica riu e aplicou o gel na minha barriga.
Primeiro escutamos o coraçãozinho do meu bebê, meus olhos encheram de lágrimas e Amy e Buck pegaram na minha mão. Quando olhei para os dois vi que eles também estavam chorando.
_ Vamos ver se esse bebê vai nos deixar ver se é uma menina ou um menino. Algum palpite mamãe?
_ No início pensei que era menina, mas agora estou na dúvida.
_ É normal... vejam só!
Ela apontou para o computador nos mostrando. Como eu não entendia fiquei esperando ela falar e Amy bufou.
_ Não acredito!
_ Parabéns mamãe, você vai ter uma menina.
_ Uma menina? Aí meu Deus! -quando vi já tinha muitas lágrimas escorrendo por minhas bochechas- Esse com certeza é um dos dias mais felizes da minha vida!
_ Eu vou ter uma sobrinha! -gritou Buck animado com os braços para cima em comemoração, Amy o olhou brava.
_ Não seu bocó, eu vou ter uma sobrinha. Eu sou a irmã dela, você é só o amigo.
_ Cala a boca, Amy. Minha sobrinha!
_ Parem de brigar e estragar minha alegria?
_ Desculpa! -Buck disse beijando minha testa.
_ Você não é o pai? -perguntou a médica.
_ Infelizmente não, doutora. Olha pra esse serzinho dentro da barriga dela -ele disse apontando para o computador- Eu seria o homem mais feliz de ter uns filha tão linda.
_ Nesse exame bem dá pra ver o rosto dela direito, Buck.
_ Está chamando sua sobrinha de feia?
_ Não, só estou dizendo que se te perguntarem cadê o bebê aqui você não vai nem saber.
_ Mads, olha ela. -disse Buck fazendo biquinho.
_ Vocês dois parecem criança.
_ Na primeira vez que vieram pensei que ele fosse o pai da sua bebê. Muito lindo ter um amigo assim sempre ao seu lado. -disse a médica.
_ Eu tirei a sorte grande, ele vai ser o melhor tio para minha bebê. -Buck então me olhou igual um bobinho todo sorridente.
Ela sorriu e limpou minha barriga do gel.
_ Sua bebê está muito bem! Continue de repouso, mesmo você já estando no quarto mês temos que tomar muito cuidado ainda por causa do acidente.
_ Pode deixar, obrigada!
Ela se despediu então e saiu da sala. Buck foi atrás para encher ela com mais perguntas e dúvidas sobre a maternidade. Não sei como ela aguenta.
_ Eu jurava que era um menino! -disse Amy triste.
_ Você não vai amar menos minha bebê só por isso né!?
_ Jamais! Só estou triste comigo mesma por ter errado. Sou uma péssima tia.
_ Para com isso. Você é uma ótima tia! Precisamos escolher um nome pra ela, você e o Buck vão me ajudar.
_ O Buck? Quer escolher um nome feio?
_ Amy! -eu a repreendi. Ela me ajudou a levantar e eu fui vestir novamente minha roupa- Não sei o que vocês dois arrumaram para se detestarem assim! Vocês vão ter que arrumar um jeito de conviver bem. Vão ser os padrinhos dela.
_ O que? -Amy perguntou chocada.
_ Merda, estraguei a surpresa!
_ Aí meu Deus!!! Não acredito que vou ser madrinha dessa princesa... -Amy gritava toda chorosa e Buck entrou assustado no quarto assim que acabei de abotoar a calça.
_ O que aconteceu?
_ Nós vamos ser os padrinhos da princesinha! -ela disse pulando nele e o abraçando.
Buck e eu ficamos chocados mas logo Buck a abraçou e rodopiou com ela. Quando ele a soltou que ela percebeu o que tinha feito e se afastou correndo dele e olhando para mim.
_ É sério? Vou ser padrinho?
_ Ainda tem dúvidas? Vocês dois estão mais presentes na minha vida e da minha bebê, não podia escolher padrinhos melhores. A Maddie também vai ser a madrinha, mas de consagração, jamais a deixaria de fora.
_ Ela vai surtar de felicidade! -disse Buck pegando o celular e ligando para ela saindo do consultório logo em seguida.
_ O que foi aquilo?
_ Aquilo o que?
_ Não se faça de sonsa...
_ Nem eu sei o que arrumei, fiquei tão chocada quanto você. Preciso voltar para o trabalho, te vejo amanhã de manhã.
_ Vai trabalhar à noite?
_ Plantão de 24 horas. Quando eu chegar a gente vê nomes para minha sobrinha... não, pera, afilhada! -ela disse sorridente e orgulhosa.
Me despedi da Amy e Buck e eu voltamos para casa.
No caminho, Buck puxa assunto, já que estávamos em silêncio quase o caminho de volta todo.
_ Já tem alguma ideia para o nome?
_ Ainda não... quando eu era criança já tinha os nomes que queria para meu filho e filha, mas hoje... não sei...
_ Vamos descobrir um nome lindo para nossa princesa.
_ Nossa princesa... -disse pensativa.
_ Claro, minha afilhada e sua filha.
_ Não quis dizer isso... Você me deu uma ideia de nome perfeito!
_ Qual?
_ Amanhã quando estivermos eu você, Amy e Maddie juntos eu conto.
_ Por que amanhã e não hoje?
_ Porque a Amy tem plantão e só volta pela manhã.
_ Estou tão triste por ela- ele disse com um maior sorriso do mundo- Por falar nela, o que aquela doida fez no consultório ao me abraçar em!?
_ Eu não sei viu... fiquei tão surpresa quanto você.
_ Garota doida. Em um momento ela me maltrata, e no outro está pulando no meu pescoço.
_ E você gostou. Não nega, até porque abraçou de volta e ainda rodou com ela como nos filmes de romance clichê.
_ Não viaja, Madelaine.
_ Acho que vocês dois brigam porque se gostam.
_ Tá doida? Porque eu ia brigar com alguém que eu gosto?
_ Amy não gosta de se entregar a ninguém e você era um total galinha e foi machucado. Acho que todos dois tem medo de se relacionarem, e para não aceitarem que gostam um do outro vocês fingem se odiar.
_ Pelo visto ser doida é de família! Não fica assim não tá princesa do titio!?
Ele disse com uma voz fina passando a mão na minha barriga enquanto a outra estava no volante.
