Minha heroína no país das maravilhas (Togachako,TodoDeku,Kiribaku)

O másculo circo de luta dos irmãos Kiri e Tetsu

Estavamos eu e o "Deku do mundo alternativo" andando calmamente pela estrada de tijolos cor de rosa, saindo do embrenhado de árvores e chegando em uma planície de grama verde,  sempre seguindo o caminho magenta. De vez em quando um inseto do tamanho de um cachorro passava perto de nós, e me dava um susto, ou um pássaro com penas douradas ou coloridas como o arco-íris passava voando e me encantava, o lugar cada vez parecia mais mágico, porém para o menino ao meu lado, nada parecia anormal, só a minha reação exagerada ao ver essa magia.

Deku

- E...Chegamos! - Ele aponta para frente, e no meio do caminho de tijolos, tinha um tendinha de circo minúscula, com suas listras verticais vermelhas e brancas, como um balde de pipoca no cinema, e uma placa de madeira ao lado escrito em tinta preta "Circo de luta Kiri e Tetsu" com  com um braço musculoso flexionando desenhado bem porcamente do lado.

Uraraka

- Espera aí... O caminho de tijolos rosa acaba aqui? Nessa tenda?

Deku

- Não, o caminho de tijolos rosa passa por dentro da tenda e continua na saída dela... - Ele me responde como se fosse algo óbvio

Uraraka

- Por que ele não passa do lado da tenda? Ou em volta? - Não sei por que eu estava perguntando isso, já que nada naquele mundo imaginário fazia muito sentido, mas ainda assim meu cérebro queria entender como as coisas funcionavam.

Deku

- Bom... Não sei... Talvez o construtor tenha pensado que seria rude se quem estivesse passando ignorasse o circo dos irmãos e continuasse o caminho? - Ele me explica coçando uma das bochechas com o indicador.

Uraraka

- Então nós somos obrigados a passar por dentro do circo pra chegar no castelo? Não podemos dar a volta? - Eu ainda não tinha entendido a lógica disso.

Deku

- Bom... Nós até podemos mas... Eu ia me sentir mal de fazer isso com meus amigos... Sair assim sem nem mesmo dar um "olá" ou ver se eles estão bem... - O garoto brinca com o próprio relógio de bolso de uma forma adorável, fazendo meu coração dar uma palpitada mais rápida.

Uraraka

- Ah...Verdade... Vamos lá! Não seria educado da nossa parte passar sem dar um oi, não é? - Puxei seu braço, um pouco constrangida, com minhas bochechas coradas, o Deku do mundo alternativo podia até ser só uma ilusão de uma individualidade esquisita, mas ele continuava sendo fofo demais pra aguentar.

Puxei ele até a frente da porta de madeira que estava colocada na frente da tenda do circo e o coelho bateu nesta três vezes.