Capítulo I - Maior desejo

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Com lassidão, Luffy repousou a última caixa no chão de seu quarto e secou algumas gotículas de água que escorriam de sua testa por ter passado horas retirando seus pertences de dentro do carro

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Com lassidão, Luffy repousou a última caixa no chão de seu quarto e secou algumas gotículas de água que escorriam de sua testa por ter passado horas retirando seus pertences de dentro do carro. De qualquer modo, sua mudança estava finalizada e não teria que dirigir por horas nem carregar peso por aí, mas tudo valeu a pena no final. Posto isso, qual a razão desta longa viagem, visto que, anteriormente, ele residia em uma cidade praiana? A resposta, por outro lado, era mais simples e clichê existente: trabalho.

Embora Luffy apresente um comportamento completamente esporádico e impulsivo, sem sequer atentar-se às consequências, ele era um renomado bombeiro que, em virtude de seu excelente trabalho, recebeu uma proposta quase irrecusável de ser colocado em outro quartel e receber o dobro de seu antigo salário. Riquezas e luxos nunca estiveram em sua mente e muito menos em meios aos seus tantos objetivos, contudo, como pai-solteiro, gostaria de prover o bom e o melhor para sua única filha.

Mesmo que signifique fazê-la abandonar a cidadezinha que viveu por anos e deixar seu bisavô, Garp, sozinho.

Mas não estariam deslocados na grande Tóquio, seu irmão Sabo e sua esposa estariam ali para ajudá-lo assim como seus amigos que a tempos não via. Suspirando pesarosamente, Luffy desceu as escadas e dirigiu-se até a sala de estar, sobre a pequena mesa de centro estavam repousados lápis de cor e algumas folhas de papel, sentadas ao chão, Koala e Emi divertiam-se desenhando enquanto seu irmão as observava com um singelo sorriso.

— Uau, Emi! Você está melhorando muito — exclamou Luffy se jogando ao lado de Sabo.

Apesar do esforço de Emi, seus traços ainda eram dignos da criança de seis anos que era.

— Obrigada papai, estou me esforçando muito — respondeu Emi sorrindo largamente.

— Ela desenha melhor que a Koala — ressaltou Sabo, caçoando de sua esposa.

Koala desferiu um leve tapa no braço de seu marido e voltou sua atenção à sobrinha.

— Respeita meu bonequinho de palito — resmungou.

Emi, Luffy e Sabo gargalharam da resposta simultaneamente ao revirar de olhos de Koala.

— E a mudança, Luffy? — Questionou a mulher.

— Esse bate-volta que fiz foi para pegar as últimas caixas, a partir de hoje estamos morando aqui oficialmente.

— Isso é ótimo, o pessoal vai ficar feliz com a sua chegada e será um ótimo momento para reverem a Emi — comentou Koala acariciando os fios negros da sobrinha.

A conversa estendeu-se até tarde da noite e em decorrência do horário o casal teria que retornar para sua casa, afinal de contas, no dia seguinte todos teriam um longo dia de trabalho, entretanto, Emi queria que seus tios ficassem mais. Era difícil vê-los e queria passar mais tempo com eles, apesar dos dois estarem com ela boa parte daquele dia. Em uma tentativa de animá-la, Koala prometeu que na sexta-feira eles sairiam juntos para jantar com alguns amigos de Luffy o que, a contragosto, Emi aceitou.

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