Almas Entrelaçadas - Um Romance de Harem Reverso - Livro 1

Capitulo 3 - Caleb Northwood

Estupro, torturas, desnutrição, forçada a se transformar. Foi isso que o médico disse quando Trouxemos Roxenne para o hospital.

O corpo dela se cura mais rápido que o nosso, provavelmente começaram se curar mais rápido quando ela completou a 1 transformação, mas tinha cicatrizes que não se curaram, uma delas estava em suas costas, como se tivessem abrindo suas costas para tirar algo, uma cicatriz fina e quase imperceptível, mas ainda estava lá. Ela tinha vários hematomas que se formaram pela transformação mal-sucedida, uma hemorragia interna e o osso da costela fraturado.

-A quanto tempo ela está lá dentro?

-Mais de cinco anos provavelmente. –o médico diz olhando o raio X -Mas ao contrário dos outros ela foi até que bem cuidada. -escuto a risada de um dos meus elos e sinto meu lobo rosnar.

-Ela tinha um quarto só para ela. -digo lembrando do estado do quarto -Uma cama, caixa de som e roupas limpas, as paredes e portas do quarto estavam cheio de marcas de garras, mas era melhor do que as outras instalações. -digo me lembrando dos outros andares e prédios que eu vi –Ela é diferente, um dos guardas disse que é por isso que ela não estava no mesmo lugar que os outros, ela também é perigosa, muitas vezes tinham que uma equipe inteira de cães para a imobilizar.

-Cães? - Drystan pergunta e eu nego com a cabeça

-É assim que chamam os experimentos que aceitaram a lavagem cerebral. Eles se tornaram fies ao doutor e sua causa, nenhum deles tem seus elos, pelo que eu sei muitos foram mortos ou nunca encontrados, mas todos parecem como robôs e não se importam.

-Roxenne precisara de acompanhamento psiquiátrico. - o médico diz e todos olhamos para ele –Se o que você diz é verdade, ela não terá uma resposta muito boa a médicos e seguranças, ela irá tentar atacá-los, se ela é tão perigosa ao ponto de uma equipe inteira precisar conte-la precisarei que me permitam chamar a ajuda de outros médicos.

Gritos e pessoas correndo se instá-la assim que o doutor termina de falar, e uma cobra sai do quarto onde Roxenne estava, me levanto e o médico estende a mão me impedindo de ir até lá.

-É uma Taipan. - ele diz olhando a cobra atacar um segurança -A cobra mais venenosa do mundo.

-Você disse que ela tinha garras. - Aleksander xinga ao ver a cobra se aproximar.

-Garras de um urso. - toco o meu pescoço que ainda não tinha se curado completamente.

-Cobras não tem garras. - ele diz contendo sua raiva.

-Ela rosnou, você ouviu. Kai não rosna. - aponto e Kai parecia encantado com a cobra.

-Cobras atacam para se defender - ele diz na mesma calmaria de sempre –Temos um alto senso de preservação, e por isso em muitos casos nossos hábitos, tanto alimentares como de moradia, buscamos sempre a preservação da nossa própria vida. Muitos não se importam com irmãos e filhotes, mas apenas consigo mesmo

-Seu ponto?

-Do que ela está se defendendo?

A cobra não se move, olhando dois seguranças com cautela. Pronta para atacar assim que um deles vacila-se, um dos seguranças segura um bastão na tentativa de capturá-la. Cobras presam sua vida mais do que qualquer coisa, eu sei disse, fiquei tempo o suficiente com Kai para saber que ele preferiria salvar sua pele do que ir em uma missão que poderia matá-lo, mesmo que isso causasse a morte de outras pessoas.

-E o que fazemos? - Aleksander pergunta olhando para a cobra com a mesma fascinação e menos medo.

-Somos elos, não somos?