Capítulo 08

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Capítulo 08

— Não se preocupe mamãe está aqui…   — Disse com voz embargada uma mulher abraçada em volta de um garoto que a segurava fortemente na esperança de não ser deixado para trás.

— Minha casa… 

Vozes de desespero e tristeza inundaram o ouvido de Heliel e Urias que chegou com torçe devido a inalação de fumaça.

A preocupação de todos sobre as casas sendo consumidas pelas chamas, se tornou pequena quando uma garota corria em direção a todos. E então atrás dela ouviu-se um grito tenebroso, que endureceu até os pelos dos altos proclamados corajosos.

— O que foi isso?  — Questionou uma das pessoas que por um curto momento ignorou as chamas que aumentavam.

O som de chicote ecoou, enquanto figura da garota iria gritar um chicote enrolou sobre seu pescoço a fazendo gritar de dor, deixando o desespero ser generalizado.

Tudo foi repetido, quatro cães de pelagem escuro com partes do corpo expostas e decompostas atacou um desavisado.

No meio daquela situação, um humanóide com cabeça de porco em cima da carruagem era guiado por Quatro mulheres nuas enquanto eram chicoteadas.

Heliel e Urias por um instante ficou parado sem expressão, olhando diretamente para aquela cena incrédulo, mesmo sentido o clima pesado em volto.

— Seus imbecis o que estão fazendo de novo parados, esse é o comandante da Rainha demônio, mexa-se. Gritou uma pessoa em meio a fuga, enquanto gritos e som de mordidas eram ouvidos causados pelos cachorros.

Só então Heliel percebeu que estava distraído novamente. Ele puxou seu companheiro de viagem e puxou rumo aos portões do vilarejo.

Aquela situação fez seu coração tremer um pouco.

O luar se escondia atrás das nuvens, e apenas um pequeno pedaço de luz podia ser visto espalhado no chão, como pedaços de seda branca.

O mundo inteiro parece estar coberto por um filtro preto e branco, e tudo que se podia ver é preto e branco, e as luzes da rua apagadas parecem emitir uma estranha luz negra.

já cansado continuou a caminhar vigilantemente, seus passos ecoaram na rua menos movimentada vazia. na esperança de encontrar uma rota mais segura, de repente, ele pareceu ouvir um som agudo de latido. seu batimento estava acelerado Urias se mantinha calado.

— Corra! Corra o mais longe que puder! 

— Mesmo um pouco longe ele ouvia as vozes dos que tentavam fugir.

Ele tinha deixando sua espada no quarto da taverna que já não era possível recuperar devido a chamas, e agora, lacraios da Rainha demônio atacava aquele lugar, como estivesse clamando direito por aquele lugar a custo de vidas de pessoas inocentes, como soldado infelizmente sua obrigação era proteger Urias mas isso não significava que ele poderia ignorar aquele pedido de ajuda.

Mesmo preso em pensamentos, Neste momento, um gato passou pela sua frente olhou para ele com seus olhos turvos, como se tivesse lido sua mente.

- Por aqui Nyah. uma voz feminina ecoou em sua mente.

Heliel apenas ignorou achando ser algum devaneio fruto de sua vontade de fazer com que Urias sobrevivesse.

- Por aqui, me siga, sei que pode me ouvir Arjun. 

Novamente a voz ecoou enquanto o felino andava lado a lado deles. Heliel por outro lado parecia confuso. Já Urias não prestou atenção ao olhar estranho em seus olhos. Ele disse ressentido: — Então, porque devemos ouvir você? — rebateu Ele seriamente ao felino que bocejou em resposta.

- Apenas devolvendo um favor a um velho amigo, agora se quiserem sair com vida me siga do contrário não me responsabilizo.

Ao ouvir isso, ambos se entreolharam, sentido uma rajada de vento frio soprou e ambos estremeceu novamente.

— Está bem, mas se fizer algo estranho não nos culpe se algo ruim acontecer.  Disse Urias então continuou; — Como podemos sair deste lugar?

O animal apenas suspirou e disse: — Vamos, estamos perdendo muito tempo e não olhe em hipótese alguma para trás.  

Depois de um tempo, os jovem saiu do vilarejo graças ao felino. Mas os passos de Urias foram de forma brusca interrompida.

—  O que foi, garoto? Indagou a gata.

— Está tentado nós levar para uma armadilha? Sabe que essa área é território de Ylardi não podemos entra. — Rebateu Urias já irritado pronto para atacar a gata.

A gata simplesmente se espreguiçou ignorando as reclamações do garoto, Respirando fundo, ela começa a limpar uma das patas e começa a dizer :  — Pelo que pude notar, sua escolta está sem a espada, o tornado meio inútil, e eu disse que os guiaria para fora do vilarejo e não por onde.

Ao dizer isso se virou novamente em direção ao vilarejo o deixando sem reação somente com fogos nos olhos.
Embora sentia que ela tinha razão, Além disso, sabia que não poderia ser tão imprudente, sem nenhum preparo.

Depois de pensar sobre isso, Urias sentiu que seu tio previram tudo. Talvez ele desejassem eliminá-los, e em seu íntimo o enfureceu ainda mais.

— Vamos Heliel. —  Ordenou o garoto adentrando na floresta.

O último pedido Vol.02 Onde histórias criam vida. Descubra agora