Capítulo 09

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A chama da pequena fogueira improvisada lutava para se manter de pé, enquanto o sono se apoderava dos três heróis, Nigra que deveria está de vigilância, no entanto uma neblina branca surgiu de repente juntando-se ao cansaço tombou ali mesmo deixando se envolver ao sono revigorador.

No meio da noite, Urias estava sendo subjugado pelo sono pesado quando uma voz quente e feminina próxima ao seu ouvido disse em tom de ordem; - Acorda agora!

Ao abrir os olhos seu coração batia de tão forma que era visível ouvir.

- Heli, Acorda algo está errado. - Disse Urias notando a agitação dos pássaros durante a madrugada e sensação estranha de serem observados.

sobre efeito do sono e ainda embriagado borcejou, mas seu sono foi disperso quando se jogou em cima do garoto. foi menos de um minuto quando uma flecha acertou na árvore onde eles se encontrava.

Uma rajada de vento frio pairava sobre o lugar, O som de passos vinha de longe para perto.

Seu coração disparou.

- Quem são vocês? - Questionou Heliel se levantando rapidamente.

Entre a escuridão e as árvores a frente, silhuetas silenciosas de pessoas se fizeram presentes.

- Como ousar invadir a floresta de Ysdra. - Questionou o líder dos Elfos, que usava um manto de seda cor verde de esmeralda profunda.

Os olhos de um dos Elfos fervilhava de raiva de maneira contida. Era nítido seu ódio sobre aqueles intrusos.

- Pavlos, Pegue aquilo. - Ordenou o líder, para um dos Elfos que carregava consigo uma bolsa, e ao abrir retirou duas gargantilhas com uma obsidiana negra crustada.

O líder continuou; - Eu, Stavros os sentenciou à prisão sob acusação de violação do tratado de Chaza, não faça nenhum movimento suspeito ou serão executados aqui e agora mesmo. Ao dizer isso deu sinal para que um dos Elfos colocasse as gargantilhas nos três.

Após ser colocado em Urias, ele sentiu seu poder mágico sendo drenado. em contraste o Elfo cerrou os punhos com força, seus ossos estalaram e todo o seu corpo tremeu. Nesse momento, uma flecha foi em direção ao Urias mas foi interceptada e parada por um tronco grosso.

- Djamel, o que você acha que está fazendo? - Indagou surpreso o líder, enquanto era imobilizado pelos outros companheiros.

- Devemos executar os invasores em honra aos nossos irmãos que tombaram. - Gritou o Elfo com lágrimas nos olhos, com misto de raiva e pesar.

Urias se manteve em silêncio enquanto observava. ele sentiu que não poderia usar sua força, e mesmo se ele se mexesse, estava um pouco sem fôlego.

- Se contenha, estamos seguindo ordens. - Ordenou o líder.

O Elfo se manteve calado mas não escondeu seu olhar de indignação.

- E vocês, vamos, durante o tribunal terá muito o que explicar. - Continuou virando a atenção para Urias e Heliel.

Meia hora depois, eles se encontravam presos em um lugar escuro pouco iluminado pela tocha, o frio da madrugada penetrava a pele causando calafrio insensate.

- Maldita gata, sabia que não poderia confiar nela. - Disse Urias consigo mesmo, enquanto Heliel se mantinha em silêncio.

- Não se podia fazer nada jovem mestre, a rota de saída estava saturada, e logo foi bloqueado pelos demônios, tivemos que confiar nela. - Argumentou Heliel como se tivesse ouvido seus pensamentos.

O garoto apenas moveu em concordância a cabeça se virando para a parede. antes mesmo que se deixasse levar pelo impulso de pensar o que aconteceria a seguir o som da porta de madeira sendo aberta e uma voz conhecida a poucas horas, roubou sua atenção.

O último pedido Vol.02 Onde histórias criam vida. Descubra agora