"Eu não tenho o menor interesse em você, Joo Jaekyung."
Jaekyung não sabia o que fazer, após acabar de terminar um relacionamento e ser aceito em uma renomada universidade, se envolve com Kim Dan em uma festa de fraternidade. Aqueles olhos castanhos...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jaekyung pela manhã acordou horas mais cedo graças ao sono leve. Virou o rosto, dando de cara com a feição delicada belamente adormecida de Dan. As várias marcas ao pescoço, os cabelos bagunçados. Tentou não fazer barulho ao se levantar da cama, ajeitando as roupas amassadas. Teve orgulho de si mesmo, não sabia como teve tanto autocontrole. Teria feito mais, o menor havia acabado de quase ser atacado na noite anterior, e aprendia que ele era como um pequeno e adorável ser que se assustava fácil, na primeira chance acabaria correndo de si. Procurou os sapatos, passando os dedos entre os cabelos bagunçados, voltando a atenção para o restante do quarto. Firmando o olhar para os papéis amassados, pegando a um deles. Já tinha visto a letra de Dan quando estudaram juntos na biblioteca, era delicada, bem longe da caligrafia bagunçada daquele papel. “Vadia do time de hóquei”. Não gostava de mistérios, mas esse pareceu necessário a ser resolvido. Sabia que algo aconteceu no aniversário de Daehyun, e que Dan era julgado por danos na casa, talvez uma briga. Mas Dan? Olhou-o novamente, sua imagem delicada não combinava com uma briga contra o time de hóquei que era duas ou três vezes seu tamanho.
O pior, odiava a possibilidade de que Dan e Daehyun possam ter algum envolvimento no passado. Levantou-se, precisa voltar para a fraternidade se quisesse tomar café da manhã e tomar um banho para as aulas daquele dia. A porta estava destrancada, e saiu com o celular em mãos. “Não quis te acordar. Se estiver melhor hoje, me mande uma mensagem”, enviou. Já o conhecia bem a saber que não enviaria uma mensagem de volta. Fechou a porta com cuidado.
“Você já é meu, Dan. Mas não vou te assustar, preciso que pare de correr de mim” pensou, afastando-se da porta. Para um horário tão cedo, o corredor era um pouco barulhento. Fitou uma das portas se abrir, com Soojin vestindo o casaco e ajeitando os cabelos, o rosto corado ao sair timidamente. Na porta, o patinador de cabelos acinzentados a olhou brevemente, acenando, e virando o rosto, não conteve a surpresa em ver Jaekyung no mesmo corredor. Era nítido de qual quarto estava saindo, as roupas amassadas e a feição sonolenta entregavam a mensagem errada. Não que isso o preocupasse.
— Nem pense em o encher a paciência, ele está exausto.
Junhyung pressionou os lábios, irritado.
— Então, vai ficar de bico calado? Já que está aqui, presumo que ele te convenceu.
Não teceu nenhum comentário, se o fizesse, o outro saberia que aquela noite não foi para um acordo de silêncio. Jaekyung o encarou friamente, sabendo do que se tratava. Segredos mostravam o pior lado de alguém, não era diferente de agora, quando avaliava o Jang e tinha certeza de que ele não merecia tanta dedicação de Dan. Avançou alguns passos, rindo fraco do outro recuar como se temesse um soco.
— Ele será meu, então, controle seu tom. Não existe “você e Dan”, então, da próxima vez em que achar que pode falar assim... Pense de novo. Usar o cérebro é bom de vez em quando. — Fitou-o friamente, o bastante para que Junhyung se calasse, todos tinham visto o que aconteceu com Seongwoo e como não houve repercussão contra Joo. — Estamos entendidos? Até onde sei... Nos vemos todos os dias, de repente, você pode perder o equilíbrio em algum lance de escada. Principalmente se contar para ele dessa nossa pequena conversa.
