PROLOGO

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112 D.C

Naquela manhã tempestuosa, os gritos angustiantes da princesa Rhaenyra ecoaram pelos corredores do castelo, carregando consigo a tensão e a expectativa de todos que ouviam. A atmosfera era carregada de uma mistura de alegria e apreensão, pois o destino da Casa Targaryen estava sendo forjado naquele momento crucial.

Lá fora, os ventos uivavam e as nuvens escuras pareciam dançar em um turbilhão de tempestade. O rei observava com olhos inquietos o desenrolar dos acontecimentos, sua figura imponente e coroada contrastando com a ansiedade que traía seus gestos. Ao seu lado, Laenor Velaryon compartilhava da mesma preocupação, o coração emaranhado com sentimentos complexos, a amizade, o respeito e a história que compartilhava com Rhaenyra criavam um laço entre os primos.

Enquanto os trovões trovejavam e os relâmpagos cortavam o céu, Rhaenyra estava deitada em seu leito acompanhanda por suas servas e parteiras, mergulhada em uma agonia que somente as mães conheceriam. Cada contração que a abatia era acompanhada não apenas por seus gritos, mas também pelos raios luminosos que dançavam acima, em perfeita sincronia com as dores que a assolavam. No auge da tormenta, até mesmo Syrax, a majestosa criatura, parecia ecoar o tumulto emocional daquele momento com seus rugidos em Dragonpit.

Dentro do quarto escuro e imbuído de um significado ancestral, o passado e o futuro colidiam. Rhaenyra, herdeira de uma linhagem de fogo e sangue, lutava para dar à luz o próximo elo na corrente dessa casa lendária. Enquanto o castelo retumbava com a tempestade que rugia do lado de fora, a batalha interna de Rhaenyra pela vida e o nascimento de seu filho simbolizavam as próprias lutas da Casa Targaryen: lutas por poder, identidade e sobrevivência.

E assim, em meio à uma furiosa tempestade nasce, Visenya Velaryon, a primogênita e herdeira de Rhaenyra Targaryen.

A Visenya tão esperada por Rhaenyra não veio como sua irmã da maneira que pensava quando jovem, e sim como sua filha, sua herdeira, sua princesinha

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A Visenya tão esperada por Rhaenyra não veio como sua irmã da maneira que pensava quando jovem, e sim como sua filha, sua herdeira, sua princesinha.

Daemon não pôde estar no nascimento de sua primogênita, isso causaria muito alarde, mas Daemon é um pai muito presente na vida de Visenya, sempre que podia passava em Red Keep quando ela ainda era muito pequena para viajar até Essos. Quando a menina completou 6 anos começou a ir visitar seu "tio" e Laena juntamente com sua avó e as vezes Daemon vinha buscá-la. Daemon treinava a garota toda vez que ela ia pra Essos, e em King's lading era Sor Harwin que a treinava.

𝐄𝐬𝐬𝐨𝐬 ( 118 𝐃.𝐜)

Em um cálido dia de verão, o sol brilhava com intensidade sobre os jardins exuberantes do palácio em Essos. Visenya, treinava com uma espada de madeira sozinha como sempre fazia antes de treinar junto com seu "tio". Alguém se aproximou de Visenya e ela virou apontando a espada pra pessoa, e logo surgiu um brilho especial em seus olhos violeta quando avistou Daemon Targaryen se aproximando. Seu "tio" - ou melhor, seu pai verdadeiro - sempre despertava uma sensação de admiração e curiosidade em seu coração jovem.

- É bom sempre está em alerta, mesmo que seja uma espada de madeira- Daemon diz com um sorriso caloroso que é retribuído por um sorriso de Visenya acentuando os vincos do seu rosto marcante com uma mistura de timidez e alegria em sua expressão.

- Tenho algo pra você - Daemon diz e pega as mãos da garota a guiando para um recanto tranquilo nos jardins, onde Laena estava junto com as gêmeas. Entre as flores vibrantes e as folhagens exuberantes, algo repousava sobre uma toalha fina. Visenya piscou, olhando com curiosidade para a forma envolta em pano.

Com um movimento dramático, Daemon retirou o tecido para revelar uma espada de proporções que daria pra ela usar tanto criança quanto adulta, a espada era ricamente ornamentada, com uma lâmina prateada brilhante de aço valiriano e punho adornado com detalhes em ouro e rubis.

- É... é para mim? - Os olhos de Visenya se arregalaram de surpresa e emoção.

- Sim, minha guerreira - Daemon respondeu com orgulho evidente. - Esta espada representa uma tradição de nossa família. Somos guerreiros, lutamos pelo que acreditamos e protegemos aqueles que amamos. E sei que você carrega isso em seu coração desde muito jovem - Daemon sorrir, ele guardava aquela espada desde quando ela o contou que queria ser uma guerreira como Visenya sua ancestral e como ele.

- Eu... eu mal posso acreditar, pai. É um presente incrível- Visenya olhou para a espada em suas mãos, tocando-a com reverência.

Visenya desde pequena soube que Daemon era seu pai, embora sua mãe tentasse esconder, ela acabou ouvindo uma conversa de Rhaenyra e Laenor em que era citado que Daemon era o verdadeiro pai dela, Visenya finalmente entendeu sua conexão e admiração por ele, ele era seu pai.

- Use essa espada pra honrar nossa casa Visenya, use-a com fogo e sangue, seja uma guerreira e honre seu sangue, seja a lenda que eu sei que você nasceu pra ser - Daemon diz agachado pra ficar da altura, olhando-a nos olhos com orgulho nos olhos

- Eu prometo, pai. Eu vou fazer você e nossa família ficarem orgulhosos.- Visenya diz sentindo uma mistura de gratidão e determinação em seu peito, ela sempre sonhou em ser uma grande guerreira e sua família em King's lading a apoiava, bom quase todos, Alicent não gostava da ideia e os filhos bom, Visenya só gostava de Helaena e suportava o Aemond, mas saber que seu pai também acreditava nela a incentivou mais ainda a se torna a lenda que ela sempre sonhou em ser.

A cena finalizou com um abraço caloroso entre pai e filha, a espada entre eles como um símbolo do vínculo que compartilhavam e do futuro que ela começava a vislumbrar - um futuro onde a determinação e a paixão de Visenya seriam moldadas pelo legado de sua linhagem. Laena sorria observando a cena com as gêmeas ao lado, ela amava Visenya como se fosse sua filha.


 Laena sorria observando a cena com as gêmeas ao lado, ela amava Visenya como se fosse sua filha

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Ib (forma de escrever e organização): Rhaenyz_

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