Curioso

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Em um escritório um pouco mal iluminado, onde se podia ouvir o som da chuva. Um homem estava sentado atrás de sua escrivaninha escrevendo uma carta, onde não se sabe para quem, enquanto sua secretária lhe passava as informações rotineiras sobre sua escola, professores e alunos.

- Faltas, novamente, o que acha, diretor? Não quero aplicar esse tipo de punição, mas precisamos aplicar a ordem.

Sem tirar os olhos do papel em suas mãos, ele analisava cada palavra escrita procurando erros mínimos.

- Concordo, emita uma carta de Expulsão para ele. A partir de amanhã, não será mais problema nosso.

A mulher de lenço vermelho, se sentiu aliviada por tal decisão de seu superior e arrumou seus papéis de anotações prontamente para se retirar daquele escritório, quando se lembrou de mais uma coisa a ser dita.

- Senhor, e o que faremos com o delinquente do primeiro ano? ouvi dizer que ele anda espancando as damas de sua sala, acha que podemos?

O diretor demonstrando interesse, encarou sua secretária como se ela estivesse zombando de si.

-Claramente são falsas acusações, me surpreende que acredite nisso Gogatsu, entretanto, como foi nos dito, não temos direito de vazar qualquer ato feito por nossos queridos filhos de Milionários deste país - O ar zombeteiro daquele homem fazia aquela mulher duvidar se seu superior tinha noção do perigo - Então mande que uma das professoras façam o de sempre, e se alguém perguntar, ele viajou a negócios com o pai, isso é tudo?

- Sim.. eu irei me retirar senhor.

- Ótimo

Prestes a atravessar a porta daquele escritório, sem notar a bela mulher acabou por esbarrar em alguém

-Ah! Mil desculpas senhor Sakamaki não foi minha intenção.

-Eu que peço desculpas, senhorita Gogatsu, esbarrar em uma dama dessa maneira, com certeza não é apropriado.

A mulher ficou claramente mais constrangida ao ouvir seu sobrenome em voz alta do que pelo pedido de desculpas.

- Com licença.

Então a senhorita se curvou e saiu. O vampiro olhou para a mulher bastante curioso, mas não era para isso que havia ido até ali.

- Senhor Sakamaki!, que prazer! me diga, como anda seu pai? sabe acho que voc- mas antes de terminar suas bajulações Reiji o cortou

- Me desculpe senhor, mas tenho que ser rápido, por acaso poderia me fornecer um dos registros de um certo aluno?

Mesmo sabendo muito bem do que aquele aluno era capaz, o homem desceu perguntar:

- E de qual certo aluno estamos falando senhor Sakamaki?

Reiji ficou levemente desconfiado das intenções daquele homem.

- O nome Kurama lhe é familiar?

A expressão de ousadia desapareceu por completo ao ouvir o nome de Fuyuki - não importando como, deveria tirar o interesse daquele homem pelo rapaz de cabelos rosa, pensava atordoado

- Humm... não me lembro muito bem.. o nome Kurama me é familiar, ele não é daquele político? Aquele que morreu? soube que sua família agonizou muito de dor, ao cair daquela ponte. Mas enfim, creio que não pude conhecer o filho deles pessoalmente.

- Ah... é uma pena..

O diretor mentia descaradamente, ninguém conhecia Fuyuki mais do que ele. O homem nutria uma certa pena do garoto, embora o ódio e o bullying sofrido não fosse razão suficiente para arriscar seu emprego.

Run When The Blood Moon AppearsOnde histórias criam vida. Descubra agora