🌻 Prólogo.🌻

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■HIMAWARI■

Sabe aquele momento que você pensa; Fudeu tudo! Então, eu tô assim. Eu tô no lugar certo na hora errada, meu pai se souber disso me retalha com a Yoru dele.

Sei que não é certo e essas coisas, mas quando se passa por algo difícil e acima de tudo paga por algo que na minha defesa, foi acidente. Chamo de amor cego. Quem manda se apaixonar pela pessoa errada, mas o foco é eu tô muito ferrada e acho que muitos aqui também.

Estou na cidade de Cozia e digo que não é pra passeio, estou na parte mais obscura daqui pra comprar drogas. Porém parece que hoje a polícia resolveu dar as caras e eu tô frita se me pegarem, ainda mais com as drogas que estou levando comigo.

Eu preciso de algo pra não surtar com a minha ida pra um reformatório, onde não queria ir e meu pai não me deu escolha.

Tinha cerca de 30 pessoas aqui espalhadas e tentando achar uma saída pra fugir.
Eu usava uma blusa regata preta, uma calça jeans preta e um All Star preto, o cabelo preso em um rabo de cavalo, um boné preto e uma máscara preta. Tô a própria gatuna da noite.

Eu não vou esperar um achar a fuga, farei eu mesma a minha. Preciso só sair daqui, em uma rua secundária um pouco longe minha moto tá estacionada...minha é exagero, a moto do meu pai.

Dando passos pra trás me virei correndo em direção a uns caixotes no canto, e mesmo sem nenhum talento pra Parkour eu vou arriscar, o que é um arranhão perto do esporro que ouvirei se for pega? Nada.

Ao pisar no 4° caixote ouvi as viaturas na área e a algazarra do povo.
Segurei na borda do muro e forcei o corpo e ao ter um pouco de força no braço me joguei e cai do outro lado igual ovo quando cai no chão, só não foi pior por causa da mochila.

Me virei recuperando o ar e levantei correndo pra onde a moto tá.

A cada passo na corrida eu tinha mais certeza que esportes que envolvam corrida e obstáculos não é comigo.

Mas as sirenes ficavam mais distantes e quando não as ouvia direito, soltei metade do medo preso e parei pra buscar ar em algum canto.

Quando abri a mochila pra pegar as chaves da moto, eu só escuto um som e lá estava eu no chão de novo. Acho que ele me ama!

A dor nas costas e no pulso foi grande. Tô achando que estão tentando me levar pro céu do mesmo jeito da minha mãe, atropelada!

Uma caminhonete velha e até conservada me acertou e tá parada com os faróis acesos.

Virei o corpo pro lado e me coloquei de joelhos, o que não foi bom, mas o ar sumiu e as costas doeram já que havia tirado a mochila.

Escutei a porta ser aberta, quando pensei em xingar, duas coisas eu ouvi e a segunda me alarmou.

A primeira foi a voz bêbada do imbecil; Ei! Você tá viva?

Quem morre de joelhos e fica?! O álcool desse aí tá bom em.

A segunda foi; ACHEI MAIS UMA AQUI!

Nem olhei o ser que me atropelou, peguei a chave que caiu no chão e corri mancando pra um beco e lá vai eu pular uma cerca.

Nem olhei o ser que me atropelou, peguei a chave que caiu no chão e corri mancando pra um beco e lá vai eu pular uma cerca

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Quando cheguei em casa, castelo soa melhor né.
Quando cheguei deixei a moto na garagem e dei a volta entrando pela janela, antes tive que escalar as trepadeiras da parede perto da sacada, ao chegar na mesma recuperei o ar e entrei fechando a mesma.

Quando sentei na cama tirei a roupa e vi o joelho esfolado e o cotovelo também, fora a dor nas costas e o pulso aberto, pelo menos não fui pega.

Abri a mochila e fui pegar a cocaína e olha a maravilha, ela sumiu!

Eu tirei tudo e nada, não tinha nenhum dos dois pinos que comprei.

Tentei lembrar e só pode ter sido graças ao babaca bêbado que me atropelou.
Minha missão teve risco, quase me ferrei e perdi a bendita cocaína ou seja, não valeu de nada a minha ida até Cozia.

Joguei a mochila longe e fui pro banho, após uns minutos sai e me joguei na cama após tomar um analgésico, preciso dormir um pouco por que amanhã, no caso hoje, vai ser um dia cheio.

Sob as pétalas de Girassol.Onde histórias criam vida. Descubra agora