Meu chefe reservando. |•° luotto

Cap 11

- Você está louca? Eu não vou fazer isso. - Otto tira as mãos de Luísa de seu peitoral.

- Por favor! - Ela fala com uma voz meiga. - Cézar. - Ela alisa a nuca do grisalho. Causando arrepios no homem. Luisa sabia desestabilizar Otto como ninguém.

- Luísa.. - ele murmura.

- É só um baile! - deixa de ser ranzinza.

- Ranzinza? Está me chamando de velho? - Luísa gargalha.

- longe de mim. - Ela fica na defensiva. - Todos os estudantes da nossa escola vão estar lá..

- Luisa.. você sabe quem vai estar lá

- Dane-se!

- Luísa!

- Prefere que eu dance com outro homem?

- Chantagem emocional não vale!

- Você vai ou não?

- Não.

- Ótimo.. vou dançar agarradinha com outro homem. - Ela o provoca.

Otto revira os olhos e coloca suas mãos no bolso da calça.

- EU VOU DANÇAR COM OUTRO HOMEM! - ela volta a repetir.

- Você já me disse isso três vezes.

- Tá bom então. - Ela pega a bolsa e sai do escritório.

- Bravinha. - ele sussurra.

Faltam alguns minutos para o baile começar. Luísa estava linda. Um vestido preto justo, os cabelos soltos uma leve maquiagem e um delineado fino que realça o verde de seus olhos.

- Como vocês está lindas meninas. - Diz Luísa abraçando Cláudia e Joana.

- A gente que deveria falar isso, você tá um arraso!

- A Débora já tá te olhando. - Cláudia cerra os olhos em direção a mulher.

- Eu não tô nem aí pra Débora. - Ela encara Cláudia. - Você não sabe disfarçar seu ódio por ela en.

- Não. Essa vadia já ferrou muito com nós três.

- Cláudia! Olha a boca. - Joana a repreende.

- Que trio mais lindo! - diz Sérgio se aproximando. - Principalmente você meu amor. - Sérgio envolve Joana nos braços. E a direciona para a pista de dança.

- Tchau menina! Alguém me sequestrou. - diz Joana brincalhona. Indo em direção a pista de dança.

Cláudia e Luísa gargalham com o jeito apaixonado dos amigos. Até que Luísa percebe que Cláudia não tira o olhar de um espaço da festa. Ela acompanha o olhar de Cláudia e.. Durval?

- Cláudia!

- Não quero escutar nada. - Cláudia sai de perto de Luísa e vai até Durval. E puxa o português pela gravata até a pista de dança.

Luisa ri relembrando a época do ensino médio. Durval não queria dançar nem morto com Cláudia. E agora estão aí.. noivos.

Observando os casais dançando Luísa se sentia sozinha. Entendia o motivo de Otto não comparecer ao baile.. mas era um pouco frustrante ser a única mulher ali sem um par.

Observando atentamente ao local Luísa vê um homem que estava sozinho. Seus olhares se encontra e o homem sorri para ela. Rapidamente ele se levanta e vai de encontro a ela.

- Por quê uma moça tão formosa está sem um par? - diz galanteador

- E... - Luísa nem teve a chance de responder. O homem pega em sua mão. Com a intensão de levá-la para dançar.

- Me concede essa dança? - O homem aproxima seus lábios da mão de Luísa. Mas é deixado no vácuo. Luisa sente a fragrância amadeirada que tão ama. Seu olhar se direciona a entrada do ambiente e lá estava ele.

O par de olhos azuis encaravam o interior de seu ser. Só a presença de Otto faz com que Luísa se arrepie. Ainda mais trajado daquela maneira.
Uma bela camisa social branca que caia perfeitamente em seu corpo. As mangas dobradas. Expondo as veias e músculos de seu braço. A calça preta tão elegante quanto a pessoa que o veste e um sapato social da mesma cor da calça.

Ele se aproxima de Luísa com as mãos nos bolsos da calça com uma postura firme.

- Concede essa dança a ele? - Otto a encara e arqueia a sombrancelha. Um sorriso debochado surge em seus lábios.

- Vejo que meu acompanhante resolveu ir. - Luísa retira sua mão da mão do homem e entrelaça seus dedos nos de Otto.

O homem se sente constrangido e logo se retira do local.

- pensei que não iria vir por causa dele.. - Luisa segura os ombros de Otto com uma mão e com a outra o direciona até a pista de dança.

Otto envolve a cintura de Luísa com suas mãos grandes. Fazendo suas testas se encostarem.

- Dane-se ele. - diz Otto.

Luísa ri baixinho do atrevimento do homem.

- Vamos fazer essa noite valer a pena. - Diz com um tom sedutor.

Otto sente seu rosto corar. Mas disfarça pois o ambiente estava escuro.