Capítulo 14: Coroação

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O banheiro estava envolto em sombras e pesadelos. A minha coroa invisivel me deixava mais leve assim como meu novo título: Princesa dos Monstros.

Eu era uma criatura linda e cruel... e monstruosa. Victor estava lívido caido no chão do banheiro e eu sabia que minha família já tinha tirado as meninas dali.

Victor ainda estava no chão, tremendo e gaguejando. E eu disse me aproximando devagar..

Adora: Acho que vou retribuir todo esse amor seu!

Victor: N-Não! P-Por Favor n-não me m-machuque!- Victor gagueja.

Vejo dentro dos olhos dele o brilho de egoismo eapenas avança devagar e controlada.

Adora: Você, ao menos, se arrepende?- eu pergunto com uma voz estranha, mas minha.

Victor: SIM! Eu me arrependo muito! Me desculpa, me desculpa!

Senti o cheiro da mentira, como eu era capaz de sentir o cheiro de um jasmin. Sombras dançaram em suas mão antes de eu invocar meus monstros para se divertir.

Ele arregalou os olhos, e se debateu contra aquelas invisíveis garras negras que cresciam contra a sua pele. Essas garras começaram, dolorosamente devagar, a traçar grades cicatrizes profudas em torno de seu corpo. O berros de agonia ecoavam, mas ninguem os ouvia. Eu rir com escárnio, e um divertimento frio e maligno, antes de dizer:

Adora: meus monstros amam brinquedos novos! Te vejo daqui a pouco, Victor.

Com um vento de sombras e estrelas, você se foi, deixando para trás os gritos de súplicas de Victor. Luzes e armários de encontraram, assim como sua forma humana. Amine já estava do seu lado, para te segurar antes mesmo que eu caisse.

Catra: Você usou muita energia...- disse ela me apoiando contra o banquinho onde Camila e Luiza estavam sentadas. Para mérito delas, elas nem ao menos encolheram quando me sentei. Lys estava ao seu aldo, apoiada contra o armário e abraçando Ana. Melog e Glimmer estavam sentados no chão, frente a frente com o banquinho, observando Rachel.

Adora: Você está bem, Camila?

Ninguém respondeu. Silêncio cobriu o grupo de pessoas ali sentadas, em choque. Depois de um tempo, Ana se mexeu um pouco e tirou do bolso um pacote de doces. Ela abriu, pegou um e passou para mim.

Ana: Eu sei que são os seus favoritos, e já que você perdeu muita energia, talvez o açúcar te ajude!- Ana disse com calma, mas ainda trêmula.

Peguei o pacote das mãos dela, e lança um sorriso agradecida.

Adora: Brigada Aninha!

Logo em seguida o silêncio caiu de novo.

Dessa vez, Catra quebrou o silêncio:

Catra: Vamos para casa!

Acenti, assim como sua família. Ana e as outras olham para baixo, entendendo que o convite não se extendia para elas.

Adora: Vocês também! - digo um pouco mais alto que um suspiro.

Abrimos os olhos para o verde reconcertante da Casa. O céu estava meio cinzento, mas a brisa ainda indicava que era Outono. Por um minuto, as quatro humanas estavam em choque, observando a casa, o céu, e eu. Sua família não se importou, e cada um foi para um canto. Lys agarrou Ana e Luiza, e as levou para algum lugar. Glimmer se tornou humana, apenas para tomar a mão de Rachel e a levar para a cozinha.

Catra me deu um beijo na cabeça e disse pelo laço: "Vou avisar meus pais do ocorrido".

Finalmente, apenas eu e Camila etavam sozinhas na sala principal.

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⏰ Última atualização: Sep 01, 2023 ⏰

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