Capítulo 7 - Eu Fico!

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Amanda abraçou-o com força, como se quisesse capturar aque­le momento e torná-lo eterno. Seus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez, transbordando a forte emoção que aqueceu seu peito.

— Eu a machuquei? — Bill ergueu a cabeça, preocupado.

— Não. Ao contrário, nunca me senti tão bem em toda minha vida.

— E costuma chorar quando se sente bem? – sorriu passando a ponta do dedo suavemente por aquele nariz lindo e arrebitado, para em seguida enxugar as lágrimas das maçãs do rosto.

— Sim. — acariciou aquele o rosto delicado e perfeito. — Obrigada, Bill. Isso foi a coisa mais maravilhosa que já senti.

— E sentirá muito mais. — disse dando um beijinho na ponta de seu nariz.

— Não é possível. — deu uma pequena risada levando a cabeça para trás.

Ele riu e girou de lado, apoiando-se no cotovelo.

— Sou eu quem deveria agradecer. Nunca vivi nada tão bom.

— Jura?

— Sim. Jamais compartilhei tanta intimidade com uma mulher.

— E eu adorei fazer amor com você, Bill. Pode não acreditar, mas... nunca senti...

— O quê?

— Não tinha chegado ao orgasmo antes....

Ele a olhou num misto de supressa e incredulidade.

— Nunca?! — Bill a encarou, admirado. — Como isso pode ser possível, sendo uma mulher tão...tão ardente?

— Foi você quem me fez agir assim.

Ele não pôde explicar a alegria que o aqueceu ao ouvi-la. Debruçou-se sobre Amanda e a beijou com paixão, invadindo com sua língua exigente aquela boca tão macia e deliciosa. Porém, em seguida, ele se levantou da cama. Ela o observou caminhar para o banheiro e um vazio gelado a assolou.

Talvez Bill esperasse que ela se levantasse e se vestisse en­quanto estava no banheiro...Confusa, sentou-se e ajeitou os cabelos. Não conhecia o proto­colo para aquele tipo de situação. Ainda se achava entorpecida depois do êxtase que acabara de vivenciar, mas receava que Bill não fosse gostar de voltar e encontrá-la entre seus lençóis. Não tinha sequer certeza de que apreciaria encontrá-la ainda em seu quarto...Um frio profundo invadiu sua alma, contrastando com o calor que sentira poucos momentos antes. Ouviu o som da água caindo do chuveiro e obrigou-se a agir.

Avistou um tênis ao lado da porta, um pé de meia caído sobre uma cadeira e a calça no outro extremo do aposento. Foi até lá apanhá-las e quando retornou, encontrou Bill parado ao lado da cama, usando apenas uma toalha enrolada na cintura.

— Achei que você estivesse tomando banho. — constrangida por estar tão exposta diante de um homem, Amanda tentou cobrir sua nudez.

— Não sem antes verificar se você não gostaria de se juntar a mim. – sorriu malicioso com aquele olhar que a fazia desfalecer as pernas.

— Quer dizer.....tomar banho com você?

A resposta foi um beijo apaixonado, que Bill só interrompeu para tomá-la no colo e carregá-la para o banheiro, arrancando uma gargalhada sincera de Amanda.

Abraçaram-se e se deixaram envolver pelo jato forte de água. Bill apanhou o vidro de óleo de banho e despejou algumas gotas na palma da mão. Espalhou o líquido perfumado sobre suas costas macias, explorando suas curvas generosas.

Amanda virou-se e o abraçou, colando-se nele. Os lábios se encontraram e Bill penetrou com a língua aquela boca macia mais uma vez, ten­tando beber toda doçura que ela guardava. Nunca se cansaria de beijá-la.

Uma Equação Perfeita  | Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora