Esther, uma garota de 16 anos mora com a sua irmã mais nova, Alice de 8 anos e a sua mãe, Fernanda.
Após sete anos da morte de seu pai, sua mãe decide mudar para uma cidadezinha para conseguir trabalhar um pouco menos e passar tempo com as filha...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordo com o despertador. O clima está horrível, um frio absurdo e uma chuva calma — parece domingo, mas ainda é terça — o vento está tão forte, que, pela pequena abertura da janela, entra neve.
Vou direto pra o banho, pois sei que se eu pensar muito, vou desistir de tomá-lo.
Fecho a janela do quarto quando acabo de me vestir e vejo que o céu está completamente escuro.
Tá legal, talvez eu esteja exagerando, mas está pelo menos quase completamente escuro.
Chamo Alice, que vai para o banheiro enquanto vou fazer o café da manhã.
Bom dia, querida.
Me viro, a procura do som, mas não vejo nada.
Você não vai conseguir me ver.
— O café está pronto?
Me assusto.
— N-não. A sua mochila está pronta? — Digo, olhando em volta.
— Sim.
Reparo nela.
Seu uniforme.... Cheio de sangue....
Me afasto.
Seus olhos estão pretos. Ela vira a cabeça lentamente e abre a boca, de onde saí larvas e sangue.
Ah! Meu Deus!
Pego uma faca e aponto para ela, enquanto tento sair da cozinha.
O seu olhar me segue.
— O que foi, irmãzinha?
Socorro! Quero gritar, mas minha voz não saí.
Corro da cozinha, mas ela segura a minha mão.
— Onde você vai com essa faca, Inster? — Alice me olha com os olhos cheios de lágrimas.
Estou ficando louca, alucinada.
— Vamos, estamos atrasadas. — Solto a faca no balcão e vou pegar minha mochila.
— Você tá bem? — Ela me segue.
Me viro e ajoelho.
— Estou ótima, meu amor. Pensei que tinha ouvido algum bicho, mas não foi nada. - Lhe beijo e levanto. — Pegue um pedaço de bolo e vamos, já estamos atrasadas.
Ela corre para a cozinha.
Quando chegamos, Alice vai para a sua sala.
Preciso usar o banheiro, mas estou com receio. Não consigo segurar e vou. No caminho, vejo a diretora conversando com um garoto.
Ah, acho que dá para esperar e ouvir a fofoca, não é?
— Você tem certeza que está bem, Arthur? Suas notas pioraram muito.