Esther, uma garota de 16 anos mora com a sua irmã mais nova, Alice de 8 anos e a sua mãe, Fernanda.
Após sete anos da morte de seu pai, sua mãe decide mudar para uma cidadezinha para conseguir trabalhar um pouco menos e passar tempo com as filha...
Não sei quanto tempo se passou, só sei que, enquanto chorava como um bebê, Esther apareceu na sala.
- Você não vai fazer drama por isso, vai?
Drama? Ela realmente acha que querer a pessoa que eu amo é drama?
- Tá legal, para de chorar. Vamos fingir que isso não aconteceu, O.K?
- Você mudou de ideia? - Minha voz saiu abafada em meu joelho.
- Arthur....
- Então não podemos fingir que nada aconteceu. Por favor, Esther. - Disse ainda olhando para o chão, não tinha coragem de olhar para ela.
- Levanta daí, você está parecendo uma criança! - Ela era grossa, mas sua voz travou, ela queria chorar, provavelmente.
- Queria poder levar isso como uma brincadeira de criança.
- Arthur, para de drama, não é o fim do mundo.
Eu olhei para ela.
- É o fim do meu mundo. Você é meu mundo, meu mundo vai desabar.
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Terceira pessoa.
Esther sentiu o seu coração gelar.
- A sua vida não pode girar em torno de nós duas, Arthur.
- Não é sobre isso, Esther. Você vai fazer a maior burrada de todas. - Ele enxugou as lágrimas.
- Vamos fazer alguma coisa. Sai dessa. - Ela se sentou ao lado dele.
- Eu vou sair dessa quando você desistir disso.
- Isso é chantagem emocional!
- Não, não é. É a verdade. - Ele se levantou.
- Onde você vai?
- Dar uma volta. Ficar o mais longe o possível da sua idiotice e do seu egoísmo. Por que não conversa com a sua irmã e vê o quão mal ela tá? Vai que assim você deixa seu egoísmo de lado, se não vai fazer por mim, faça por ela. Ela me fez prometer que iria manter você aqui, mas pelo visto nem isso vou ser capaz de cumprir. - Ele foi até a porta e saiu.
* Ótimo, agora está tudo realmente acabado. É tão difícil assim entender a minha decisão? Entender o que eu sempre quis?
Ela se sentou no sofá e ligou a TV.
- Ister?
- Oi meu amor.
- Cadê o tio?
- Ele saiu, já já ele está de volta.
- Você magoou ele.
* Não me diga! Vai fazer o quê? Me julgar também?*
- Eu sei princesa, mas ele não quis entender o que eu escolhi.