Esther, uma garota de 16 anos mora com a sua irmã mais nova, Alice de 8 anos e a sua mãe, Fernanda.
Após sete anos da morte de seu pai, sua mãe decide mudar para uma cidadezinha para conseguir trabalhar um pouco menos e passar tempo com as filha...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Por volta das oito horas da noite, o pai do Arthur chegou.
Ele parecia estranho, abalado.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Arthur
Quando o meu pai vê nós três na sala, força um sorriso.
- Oi. - Ele acena para nós, tirando suas botas.
Alice não escuta, e Esther o cumprimenta, tímida.
Antes de responder, me lembro de que deveria contar para ele sobre a minha doença. Sobre as dores de que estou sentindo. Esse assunto é algo que anda martelando em minha cabeça.
- Oi, pai.
Ele vem até mim, estende os braços e eu me levanto. Ele me agarra em um abraço.
- Parabéns, filhão. Eu te amo! - Ele bagunça os meus cabelos.
- Obrigado, pai. Eu também amo o senhor.
Ele se desfaz do abraço, segura o meu ombro e diz:
- Me desculpa por ficar o dia fora justo hoje. Mas eu não consegui chegar mais cedo. Prometo que vou compensar, tá bom?
- Não foi nada, pai. Eu e as meninas saímos para almoçar fora. Foi bem legal.
- Que bom. - Ele suspira. - Eu vou tomar um banho e aí nós todos vamos fazer algo, vai ser rápido. - Ele se retirou e foi para o banheiro, seus olhos fixos no chão.
Meu Deus! Ele não saiu pra beber, nem ao menos chegou cheirando bebida!!
Esse é o momento perfeito para eu lhe dizer a verdade. Dizer que preciso de remédios.
Isso é tão... incrível!
Ele não demorou nada no banho. Se vestiu e abriu a porta, mas não saiu do quarto.