Esther, uma garota de 16 anos mora com a sua irmã mais nova, Alice de 8 anos e a sua mãe, Fernanda.
Após sete anos da morte de seu pai, sua mãe decide mudar para uma cidadezinha para conseguir trabalhar um pouco menos e passar tempo com as filha...
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Eu acordo. Ou melhor, Esther me acorda.
- Você está bem, meu amor? - Seus olhos estão cheios de lágrimas, as suas mão tremem em meus cabelos.
Assenti duas vezes e sinto como se a minha cabeça fosse explodir.
Seu rosto se ilumina. Uma alegria invade o seu semblante de um jeito radiante.
Ela me prende... me sufoca...
Me sento de vagar.
- Senti tanto medo de te perder... - Ela mal consegue pronunciar as palavras enquanto chora.
Pisco algumas vezes e volto completamente a minha consciência.
Seguro a sua mão direita que está por cima da minha mão esquerda.
- Você nunca vai me perder, meu bem. - Sussurro e aponto para o peito dela. - Sempre estarei aí.
Ela balança a cabeça em negação freneticamente e as lágrimas escorrem como um jato de água.
- Você entendeu. Sabe que eu não suportaria viver sem você.
Ela me prende... me sufoca...
- Eu sei, meu amor. Mas eu estou aqui. Relaxe. Já está tudo bem.
...Ela é ambiciosa, e você sabe disso...
- Eu pensei que você não iria sobreviver.
A sua energia correndo em meu corpo...
- Como... Como você fez aquilo?
Ela sorri e diz:
- Eu não sei. Eu estava segurando a sua mão, prestes a surtar quando tive uma visão. Depois ouvi o seu coração bater e quando olhei para você, onde as minhas mãos tocavam, nas suas mãos, se iniciava um fio que passava pelo seu braço até o seu peito e o fazia respirar.
Meu corpo parece pegar fogo. Estou em chamas, queimando completamente, o resto que sobra de minhas forças tentam implorar para que ela me deixe ir.
Olho para minhas pernas cobertas e mordo os lábios antes de falar, sem olhar para ela. Minha voz é apenas um sussurro.
- Estou muito feliz de vê-la de novo, meu amor. Você sabe que eu a amo. - Paro, brinco com os seus dedos mexendo eles de um lado ao outro. - Mas por que você me prendeu aqui?
- C-como assim? - Ela gagueja e vejo o desespero em sua voz.
- Minha rainha, você é muito inteligente. Eu sei que você percebeu que eu lhe implorei para você parar...