D.D ▍❛por fim, um deleite mortífero manchou suas almas, eternamente❜
Daemon Targaryen abominava cada membro da casa Hightower, suas moralidades, costumes, comportamentos mas, existia uma única incoerência em seu inimigo de anos, Otto Hightower possu...
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( CAPÍTULO DEZESSETE )
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A Temporada da Esperança. É o título empregado nos livros do Legado da Casa do Dragão a descrever o ano 114 Depois da Conquista.
Durante a primavera, floresceu do ventre de Princesa Athelyna as sementes da esperança, a fé partilhada por todo Reino na segurança proporcionada pela união frutífera do Príncipe Herdeiro, Daemon Targaryen — esse carregando um filho homem e uma Santa como sua esposa.
Diziam ter o reinado de Rei Viserys ter sido afagado pela misericórdia divina, devolvendo a felicidade a face do governante, o regozijo da população e satisfeito a ânsia dos nobres pela tradição.
Há uma verdade oculta, à qual o Bobo da Corte, Cogumelo é o único bravo o suficiente para atrever-se a dizer e não perder a cabeça ou aliados pela veracidade na ponta da língua: as serpentes enrolavam-se as pernas para derrubar os santos ao se aproveitarem dos pecadores.
Uma menção sutil do incômodo dos ambiciosos à nomeação de Príncipe Daemon, a amargura intragável e esverdeada na garganta vindoura dos olhares invejosos da posição resoluta da ascensão adquirida pela Bastarda Gloriosa.
As piadas carregam verdades em seus interiores, aguardando para serem exploradas pelos astutos. O instante em que a última gargalhada ecoaria seria o momento nos quais o humor tornar-se-ia na tragédia melodramática da realidade.
O cordel de eventos reservados à boa lábia dos diversos poetas iria arder como uma floresta em chamas. Em torno do infame Dia dos Príncipes — festividade dedicada para celebrar os herdeiros homens e decretada por Rei Jaehaerys Targaryen —, a comemoração à qual deixou-se de ser festiva devido o falecimento do antigo governante, reluzia expectativa devido aos convites alastrando-se as casas unido a iniciativa tomada por Rei Viserys em realizar a comemoração.
Para o agrado dos filhos de Príncipe Baelon — o Príncipe da Primavera —, não seriam eles os únicos Príncipes presentes. Tanto Viserys quanto Daemon não eram os únicos, os corações batendo dentro dos peitos gloriosos dos pequenos indivíduos e futuros guerreiros aos quais eram Balerion e Jaehaerys. Deveria ser esperado serem os únicos.
