D.D ▍❛por fim, um deleite mortífero manchou suas almas, eternamente❜
Daemon Targaryen abominava cada membro da casa Hightower, suas moralidades, costumes, comportamentos mas, existia uma única incoerência em seu inimigo de anos, Otto Hightower possu...
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( CAPÍTULO VINTE E TRÊS )
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Alicent Hightower é a Rainha Consorte, mas a Rainha dos Corações, é Athelyna Targaryen, dizem as más bocas, insinuando uma notória rivalidade — à menos por parte da bela consorte — por poder, ou ao menos a insuficiência da plenitude de seu poder.
Um único reino, habitando duas rainhas consortes. Uma em título, outra em honra — escolhida por encantar o reino com sua graça e gentileza. Desde a nomeação à Ases do Reino, posição política ocupada anteriormente por Valaena Targaryen — exclusiva aos Targaryen —, Athelyna vivia feito um dragão aos céus, usufruindo dos sonhos do falecido Rei Jaehaerys, em viagens tomadas ao redor dos Sete Reinos, consolidando sua posição nobiliárquica na Casa Targaryen
Elegeu-se na ausência de seu marido à benfeitora.
Considerando as marés instáveis envolvendo a guerra dos Degraus, seu papel tornou-se mais árduo — não que isso tivesse a deixado se abalar —, aprendendo e exercitando a arte da eloquência e política por necessidade. Levando consigo seus pequenos príncipes, Jaehaerys e Balerion (os pequeninos conheceram as mais diversas regiões) que não deixavam de a orgulhar com o crescente desenvolvimento, ao menos, servia para ocupá-la e diminuir a sensação de ociosidade de Porto Real.
Nas vielas, sarjetas mais pútridas da Baixada das Pulgas os plebeus murmuravam em reverência a Princesa — lentamente expurgando a bastardia a ser associada ao seu nome — responsável por distribuir quando possível alimentos, visitas aos orfanatos e benquistas ações à contragosto da Rainha Consorte (esta que estava grávida novamente).
— A tempestade não destrói a montanha, mas lhe dá forma. Deixe que os ventos esculpem, não derrubem-lhe suas árvores, sua prosperidade, meramente que forje sua resiliência — Athelyna recitou o memorando, para apaziguar o coração aflito.
Um suspiro escapou de seus lábios, suprimindo-se para não os retorquir, descontando o apertar em seu coração, este que arrancava-lhe o fôlego desde a última lua crescente. O pressentimento de tragédia crepitava sua carne, induzindo uma vertigem e dores regulares de cabeça. Por mais que os Meistres afirmavam serem fruto do excesso de esforços físicos, aconselhando seu afastamento de suas atividades habituais, a Princesa enxergou como uma tentativa de afastar-lhe de suas funções.
