( CAPÍTULO VINTE )
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Por um instante, a alvura matinal borbulhou como um deleite buliçoso — ecoando satisfação em sua mente —, fervendo em sua pele, serpenteando em cada fibra de seus músculos. Os sentidos fluindo como um rio límpido, experimentando o primor da liberdade, não voava aos céus, cavalgava a terra, unindo sua alma e espírito com o animal.
O aroma de grama, os raios gentis mergulhando em sua pele alva, as folhagens farfalhantes, o gorjeio áureo dos passarinhos nos cantos e recantos do vasto território montanhoso compõe uma sinfonia harmônica, fundindo-se à sua respiração, os batimentos cardíacos, partilhando a centelha da vida em meio aos galopes.
Em postura, transbordando coragem, usufruindo da essência primal de seu arredor, a protagonista, Athelyna Targaryen, segurava as rédeas com gentileza. De seus lábios, um cântico ressoava, transbordando de seu âmago, conforme o vento soprava a sua face.
— Gōvilagon se jēdrar hen valyrio īlon lift īlva elēni — Sob os céus de Valíria, erguemos nossa voz, — naejot se eternal perzys, īlva rijībagon iksos vēttan. — Ao fogo eterno, nossa devoção é forjada.
Os cacos ressoavam contra a terra batida, movimentando-se pelas planícies. O peito inflou-se, retomando o fôlego, enchendo-se com uma alegria inocente. Lembrou-se de uma única vez, em seus sonhos, ter cavalgado sob a companhia de Rei Jaehaerys, escutando os conselhos afáveis e olhares designadores de segurança, acalmando-a em um cenário etéreo.
As bochechas rubras ostentavam perfurações charmosas, as covinhas — seu marido preferia dizê-la serem toques da Deusa Syrax a abençoando com sua beleza — testemunharam o sopro matinal de gelidez remanescente da noite e formidável mormaço emergindo amanhecer.
Seu coração enchia-se, transbordava, viu-se como uma criança novamente.
Desta vez, feliz e abençoada.
Controlou-se, em momentos, para não rir. Do quê? Do quanto almejou, por um breve instante, ser uma águia, astuta com uma visão aguçada para voar a liberdade — mesmo sendo literalmente um dragão. Depois, perguntou-se como seria estar na pele de peixes, as criaturas aquáticas imersas, dançando em cardumes belos.
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DEADLY DELIGHT ✞ DAEMON TARGARYEN ¹
FanfictionD.D ▍❛por fim, um deleite mortífero manchou suas almas, eternamente❜ Daemon Targaryen abominava cada membro da casa Hightower, suas moralidades, costumes, comportamentos mas, existia uma única incoerência em seu inimigo de anos, Otto Hightower possu...